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O que é ‘crack hippie’, droga que matou estudante de 24 anos

Ellen Mercer morreu depois de consumir óxido nitroso em grandes quantidades; substância é usada por jovens de forma indiscriminada

Ellen Mercer, de 24 anos, morreu após consumir grandes quantidades de uma droga conhecida como ‘crack hippie‘, substância considerada mais arriscada pelos especialistas do que a cocaína. Segundo o namorado, a jovem que morava em Slough, na Inglaterra, chegava a consumir até três frascos do entorpecente por dia.

O que é o Crack Hippie?

Crack hippie é o termo utilizado para o óxido nitroso – popularmente conhecido como ‘gás do riso’ ou ‘gás hilariante’ – muito consumido pelos jovens por ter efeito rápido e provocar estado de euforia.

O óxido nitroso é comercializado legalmente e destinado para encher balões de festa e também pode ser administrado por profissionais para a inalação de pacientes antes de procedimentos odontológicos, por exemplo.

Óxido nitroso usado como entorpecente ‘crack hippie’ é armazenado em pequenas porções – Foto: Foundations Wellness Center/Reprodução/ND

Riscos

Antes de morrer, a jovem de 24 anos sentiu dores nas pernas e nas costas por pelo menos duas semanas. De acordo com o jornal britânico The Sun, ela sofreu uma queimadura por congelamento em uma das pernas depois que um dos frascos com a substância caiu na região.

Um dos efeitos imediatos do uso de crack hippie é o desmaio. A estudante de administração, conforme o depoimento de familiares, consumia por dia de dois a três frascos com 600g diariamente – o equivalente a cerca de 225 recipientes metálicos de 8 mg.

Aos paramédicos, o namorado de Ellen contou que ela já tinha desmaiado outras vezes, mas que não tinha chamado ajuda médica porque Mercer teria gritado com ele, pois queria permanecer drogada.

Jovem teve coágulos nas pernas após consumo irregular de substância – Foto: The Sun/Reprodução/ND

Segundo o The Sun, a estudante ligou pedindo ajuda médica no dia 8 de fevereiro apresentando falta de ar, dor no peito e nas costas e dificuldades para andar. Os especialistas explicaram que ela sofreu com a formação de coágulos nas pernas, que se deslocaram pelas artérias até chegar aos pulmões.

Dois dias após dar entrada no hospital, Ellen Mercer morreu de um colapso cardiorrespiratório súbito. A mãe, Sharon Cook, de 54 anos, lamentou a morte da filha e falou sobre os perigos do uso irregular da substância.

“Ellen não conhecia os perigos desta droga na época. […] agora todos podem ver os riscos envolvidos, apenas não faça isso”, alertou Sharon.

Via: ND+

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