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Novo estudo: beber um copo de cerveja ou vinho por dia faz bem à saúde? Confira!

Uma bebida alcoólica diária não causa morte precoce ou oferece benefícios à saúde, diz estudo canadense.

Publicado na revista médica JAMA Open Networko estudo vem logo após um relatório do Centro Canadense de Uso e Dependência de Substâncias (CCSA), que afirmou que os canadenses não deveriam consumir mais que duas bebidas alcoólicas por semana, a fim de minimizar os riscos à saúde associados ao álcool.

Os pesquisadores revisaram um total de 107 estudos realizados entre 1980 e 2021, envolvendo cerca de 4,8 milhões de pessoas. Eles descobriram que o consumo diário de mais de uma bebida padrão aumentava significativamente o risco de morte prematura, especialmente entre as mulheres.

No Canadá, a definição de uma bebida alcoólica corresponde a 13,45 gramas de álcool puro, como mostrado nos exemplos abaixo:

  • Uma garrafa de 341 ml de cerveja ou sidra com álcool a 5%
  • Um copo de 142 ml de vinho com álcool a 12%
  • Um copo de 43 ml de álcool a 40%

Risco de aumento de mortalidade

Segundo os autores da pesquisa, houve um risco significativamente aumentado de mortalidade entre as consumidoras que bebiam 25 ou mais ml de álcool por dia e entre os consumidores do sexo masculino que bebiam 45 ml ou mais por dia.

Ao analisar alguns estudos anteriores, os especialistas perceberam que os resultados que indicavam que as pessoas que bebem pouco ou que não consomem álcool tinham uma menor probabilidade de morrer cedo ou desenvolver doenças cardíacas em comparação com as que bebem mais, continham preconceitos sistemáticos e evidências distorcidas.

Segundo os pesquisadores, aqueles que consomem álcool de maneira leve e moderada apresentam sistematicamente melhores indicadores de saúde do que os abstêmios atuais, em aspectos que dificilmente relacionamos como associados ao uso de álcool, como higiene dental, rotinas de exercícios, dieta, peso e renda.

Por outro lado, os abstêmios podem ter uma probabilidade estatisticamente maior de ter problemas de saúde, já que muitos tiveram que parar por motivos de saúde. Além disso, os autores também observaram que a maioria dos estudos revisados tinha como base homens brancos mais velhos em seus dados, ignorando as experiências de mulheres e pessoas de diferentes origens raciais e socioeconômicas.

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