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Rubens Bueno pede a presidente do BB que não feche agência em Campo Mourão

O deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) enviou nesta quarta-feira ao presidente do Banco Brasil, André Brandão, ofício pedindo que a agência 8059 de Campo Mourão não seja fechada, conforme consta do plano de reestruturação do da instituição, que prevê o fechamento de 361 unidades de atendimento no país e o desligamento voluntário de até cinco mil funcionários ao longo deste primeiro semestre.

No documento, o parlamentar ressalta que o previsto fechamento fará com que o município de Campo Mourão fique servido por apenas uma agência do Banco do Brasil, “o que acarretará inúmeros prejuízos no atendimento dos clientes de uma cidade que tem relevante importância econômica nas áreas do agronegócio, indústria, comércio e serviços”.

Rubens Bueno lembra ainda ao presidente do BB que o município fica localizado num importante entroncamento rodoviário do Paraná, em uma região que concentra uma população de mais de 330 mil habitantes.

“Fechar essa agência é um erro estratégico e um desrespeito à população. Ela atende mais de cinco mil clientes e é superavitária. Seu fechamento, a nosso ver, não se encaixa nos objetivos do plano de reestruturação do Banco do Brasil. Além disso, vai gerar desemprego, pois a unidade gera 10 postos de trabalho direto, com relação aos bancários, além de número expressivo de postos indiretos nas áreas de limpeza, segurança, manutenção, entre outras”, diz o deputado no documento..

Rubens Bueno destacou também que após o anúncio do fechamento da agência vem recebendo diversas reivindicações de autoridades locais, empresários, produtores rurais e da comunidade em geral que pedem a manutenção da unidade. A defesa da manutenção da agência também é feita pelo prefeito de Campo Mourão, Tauillo Tezzeli, que junto como deputado tenta impedir o fechamento.

“O fechamento da agência obrigará correntistas, ainda não adaptados as plataformas digitais, a terem que se deslocar para outros municípios em busca dos serviços do banco, o que acarretará gastos com deslocamento e dispêndio de tempo. Também provocará perda de postos de trabalho tão essenciais para um país que vem registrando seguidos recordes de desemprego, situação que se agravou ainda mais durante a pandemia. Esperamos que o Banco do Brasil reveja essa decisão”, defendeu o parlamentar.

Da Assessoria

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