Nesta segunda-feira, dia 21, o coordenador geral da prefeitura, Carlos Garcia, foi exonerado do cargo, conforme publicado no Órgão Oficial do Município. Ele já estava afastado da função por determinação judicial, acusado de ser um dos mentores e coordenador do caso “Mensalinho da Regina”.
O “mensalinho” foi descoberto no ano passado pelo Gaeco, um esquema montado por integrantes do alto escalão da prefeitura que cobrava de servidores comissionados uma parte dos salários para um caixinha, cuja arrecadação servia principalmente para pagamentos de honorários de advogado particular da prefeita mourãoense, segundo apurou o Gaeco.
Denuncia de um servidor público, que também é réu no processo, apontou que Garcia coordenava toda a arrecadação ilegal.
Advogado, Garcia é funcionário de carreira da prefeitura de Iretama e estava ‘emprestado’ à de Campo Mourão. Ele também já atuou na administração pública de Roncador. O vereador e advogado Luiz Alfredo (PT do B) definiu Carlos Garcia como coveiro de prefeitos pela quantidade de processos sofridos pelos administradores assessorados por ele.
PROCESSOS EM CAMPO MOURÃO
O agora ex-coordenador da prefeitura mourãoense responde por pelo menos três processos por ilegalidades cometidas enquanto esteve no cargo: O ‘Mensalinho da Regina’, perseguição política a empresários mourãoenses e superfaturamento dos postes republicanos instalados na Avenida Guilherme de Paula Xavier. Afastado recentemente por determinação da Justiça, Garcia continuava recebendo normalmente da prefeitura. Com a publicação de sua demissão ele fica sem os rendimentos mensais. Funcionários da prefeitura afirmavam que ele continuava frequentando a prefeitura mesmo após a Justiça determinar o seu afastamento.
Fonte: Da Redação com Assessoria
