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Dia Nacional da Conservação do Solo: a base da produtividade e do protagonismo agrícola do Brasil

A data chama a atenção para a importância do manejo adequado da terra como base para uma agricultura sustentável

Celebrado em 15 de abril, o Dia Nacional da Conservação do Solo chama a atenção para a importância do manejo adequado da terra como base para uma agricultura sustentável. A data foi criada para reforçar a necessidade de práticas que evitem a erosão, preservem os nutrientes e garantam a fertilidade do solo, essencial para o futuro do agronegócio.

O presidente do Conselho de Administração da Coamo, engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, destaca os avanços conquistados na conservação dos solos no país e lembrou um marco histórico para Campo Mourão e para o Brasil: o lançamento do Plano Nacional de Conservação de Solo, em 1976, na Praça Bento Munhoz da Rocha Neto, com a presença do então ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli.

“O trabalho aqui foi tão expressivo que chamou a atenção do Ministério da Agricultura. O ministro veio até aqui lançar oficialmente o plano”, recorda Gallassini, destacando o esforço regional no combate à erosão e na implantação de técnicas conservacionistas.

Segundo ele, a construção de curvas de nível e, principalmente, a adoção do sistema de plantio direto, foram etapas decisivas para transformar a realidade do campo. “Foi um processo longo, começando com curvas de nível comuns, base larga e, depois, a grande virada com o plantio direto, que veio coroar esse trabalho”, explica.

Hoje, o plantio direto é amplamente adotado e reconhecido mundialmente como um método eficiente e sustentável. “A técnica começou nos Estados Unidos e foi trazida para o Brasil. Com muito esforço técnico e dedicação dos agricultores, ela ganhou força. Aqui no Paraná, começou em Rolândia e depois chegou à nossa região.”

Com orgulho, Gallassini destaca o papel da Coamo nesse avanço. “Tivemos o reconhecimento nacional por essa contribuição. O monumento construído na praça Bento Munhoz, em Campo Mourão, representa esse legado: mostra a erosão, a curva de nível e todo o processo de conservação, que mudou a história da agricultura brasileira.”

Ao refletir sobre as quase cinco décadas de evolução, Gallassini afirma: “Sem a conservação do solo, o Brasil não teria se tornado esse gigante na produção de alimentos. Foi o que permitiu transformar terras ácidas e fracas em áreas produtivas, garantindo o presente e o futuro da agricultura.”

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