As estudantes envolvidas foram expulsas nesta sexta-feira (11); caso é investigado pela Polícia Civil
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram acadêmicas de Direito de uma universidade particular de Telêmaco Borba, nos Campos Gerais do Paraná, ofendendo uma aluna cadeirante. As estudantes envolvidas foram expulsas da instituição de ensino superior nesta sexta-feira (11).
As gravações foram publicadas no Instagram e ganharam repercussão na última quarta-feira (09). Em um dos vídeos, as alunas alegam que a vítima riu delas durante a apresentação de um trabalho. Em seguida, outra envolvida começa a proferir ofensas contra a cadeirante. “Por que aquela magrela, feiosa, não levantou e não veio falar? Porque é magrela. Sabe que apanha, lazarenta, desgraçada”, disse.
Em um segundo vídeo, uma das autoras das ofensas começa a cantar a música “Vem Alejadinha”, do Dj Jéh du 9, para atacar a colega de turma. O caso é investigado pela Polícia Civil de Telêmaco Borba.
EXPULSÃO – Na última quinta-feira (10), o Centro Universitário UNIFATEB, instituição onde as acadêmicas e a vítima estudam, publicou uma nota em que repudia as ofensas de cunho capacitista e informa a tomada de medidas cabíveis.
Já nesta sexta, a UNIFATEB emitiu um novo comunicado em que confirma a expulsão das autoras das ofensas. Veja a nota na íntegra:
Em razão dos inúmeros questionamentos recebidos e do clamor dos fatos, informamos que as envolvidas nos vídeos que circularam recentemente nas redes sociais tiveram seus contratos rescindidos e não fazem mais parte do corpo discente da Instituição, já tendo sido notificadas dos respectivos desligamentos.
Reforçamos, mais uma vez, que a cordialidade, o respeito e a inclusão são valores inegociáveis e constituem a base da nossa cultura educacional.
Centro Universitário – UNIFATEB.
A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Telêmaco Borba também divulgou uma nota em que se solidariza com a vítima e manifesta indignação por conta das ofensas proferidas contra uma pessoa com deficiência. Em comunicado publicado nas redes sociais, a diretoria do órgão ressaltou que poderá impedir o ingresso das envolvidas na OAB.
Via: aRede
