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Saúde alerta sobre cuidados com a Esporotricose em Campo Mourão

A doença afeta tanto pessoas quanto animais, principalmente gatos e cães.

Nos últimos três anos, a Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Mourão registrou 20 casos de esporotricose em humanos. A doença afeta tanto pessoas quanto animais, principalmente gatos e cães. Nos animais foram detectados 250 casos em gatos e 3 em cães.

Também conhecida como “doença do jardineiro” ou “doença da roseira”, a Esporotricose é uma micose subcutânea causada por um fungo que pode afetar humanos e animais. Trata-se de uma infecção que pode apresentar sintomas na pele, pulmões, ossos e articulações.

A notificação de casos à Vigilância Epidemiológica é fundamental para um controle eficaz e rápido do surto. Ao receber as informações, a equipe realiza visitas aos locais, mapeia os focos de transmissão e distribui materiais educativos para alertar a população sobre os riscos e as medidas de prevenção.

Em animais, o diagnóstico é feito por médicos veterinários, enquanto nos humanos, fica a cargo dos profissionais de saúde. Nos casos confirmados, os responsáveis são orientados sobre o tratamento, já que a Esporotricose é curável. A Vigilância Ambiental também faz o acompanhamento mensal dos casos.

O fungo causador da Esporotricose está presente em áreas com transmissão entre animais e humanos, como terrenos baldios e residências. A grande quantidade de animais, principalmente gatos e cães sem tutor, facilita a disseminação da doença. Além disso, a oferta de alimento e água nessas áreas aumenta o risco de transmissão, pois favorece o contato entre os animais e o ambiente.

“É crucial que a população fique atenta com os recipientes compartilhados pois pode ocorrer a transmissão da doença nesses casos. A colaboração entre moradores e o cuidado compartilhado com os animais são essenciais para prevenir a propagação da esporotricose e proteger a saúde de todos”, explica o médico veterinário Carlos Bezerra, da Vigilância Ambiental.

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