Remédios vão ficar mais caros a partir de 3ª; alta pode chegar a 5%

O cálculo do reajuste considera a inflação acumulada nos últimos 12 meses, ou seja, de fevereiro de 2024 a fevereiro de 2025
O reajuste no preço dos medicamentos pode entrar em vigor já na próxima terça-feira (1º/4), conforme determinação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O aumento no valor dos remédios pode chegar a 5,06% no mês de abril.
A CMED tem até segunda-feira (31/3) para anunciar os preços autorizados e, assim, definir o teto do reajuste dos medicamentos no país.
Os valores do reajuste serão publicados no Diário Oficial da União (DOU).
O cálculo do reajuste é feito com base na inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulada nos últimos 12 meses (de fevereiro de 2024 a fevereiro de 2025). Além disso, entram na conta:
O reajuste deve incidir sobre a maioria dos medicamentos comercializados no país, mas haverá uma variação conforme a concorrência no mercado. Em 2024, o teto definido foi de 4,5% — menor patamar desde 2020.
Vale ressaltar que a recomposição dos preços não é imediata. Isso porque o reajuste pode ser implementado de forma progressiva até março de 2026, quando a CMED definirá um novo reajuste.