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Após reforma, Paço Municipal de Campo Mourão reabre na sexta-feira (20)

O Paço Municipal “10 de Outubro”, sede do Poder Executivo e um dos edifícios mais simbólicos de Campo Mourão, será reaberto nesta sexta-feira (20), após a conclusão das obras de reforma e recuperação. Inaugurado em 29 de junho de 1964, foi a segunda grande intervenção estrutural no prédio histórico, que sofreu vários danos causados por um vendaval ocorrido em 30 de outubro de 2023.

Entre as principais melhorias estão a correção de infiltrações na cobertura, a modernização completa das instalações elétricas, hidráulicas e de segurança contra incêndios. O edifício ganhou cabeamentos de lógica e um forro de drywall, que aumenta a segurança estrutural.

A fachada também passou por uma transformação. Os antigos vidros simples de 8 milímetros, sustentados por perfis de ferro enferrujados, foram substituídos por esquadrias de alumínio e vidros laminados incolor de 6 milímetros, atendendo às normas de segurança vigentes, sem perder o caráter histórico da construção.

Além das melhorias funcionais, o Paço Municipal manteve elementos históricos e culturais. O gabinete do prefeito recebeu novos móveis e voltou a expor a escultura sacra “Rosto de Cristo”, do artista José Moser, abençoada por Dom Eliseu Simões Mendes na inauguração do edifício. A mesa de reuniões foi transferida para o acervo do Museu Municipal, ao lado da cadeira do prefeito Tauillo Tezelli. Os outros móveis foram destinados para outros setores da Prefeitura.

Outro destaque é o hall de entrada, que recebeu uma nova galeria de ex-prefeitos com molduras e fotografias impressas em canvas, material de alta resistência e durabilidade superiores a 50 anos.

Construído entre 1962 e 1964, o Paço Municipal foi idealizado durante a gestão do prefeito Antônio Teodoro de Oliveira e concluído na administração de Milton Luiz Pereira. Ao longo de sua história, o prédio sediou importantes momentos políticos, como as ocasiões em que Campo Mourão foi sede do governo estadual, durante os mandatos de Paulo Pimentel (1969) e Roberto Requião (1991).

Declarado patrimônio histórico em 2004, o Paço teve sua reforma aprovada pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural. As intervenções respeitaram o projeto original do engenheiro Lauro de Aquino, recuperando as cores e traçados históricos da fachada, consolidando a identidade arquitetônica do edifício.

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