Mistério de 47 anos é solucionado: quem era o homem achado congelado em caverna nos EUA?
Corpo foi achado por viajantes em janeiro de 1977, na Pensilvânia
Em 16 de janeiro de 1977, dois viajantes que cruzavam uma trilha acharam numa caverna abaixo do Pinnacle, um mirante popular ao longo da Trilha dos Apalaches, na Pensilvânia (EUA), um corpo de um homem congelado.
Ele não pode ser identificado. Sua descrição correu os EUA a fim de quem alguém se manifestasse. Nada feito. Ninguém sabia de quem se tratava. A autópsia revelou que o homem havia morrido de overdose de drogas. Não havia qualquer sinal de crime.
O corpo foi enterrado na qualidade de indigente e permaneceu no mesmo local até 2019, quando especialistas resolveram reabrir ao caso. As buscas pela identidade se mostraram infrutíferas até o início de agosto.
Um detetive de casos arquivados encontrou impressões digitais retiradas do corpo quando ele foi originalmente autopsiado e as enviou ao FBI (políciai federal dos EUA). Após muitas buscas, finalmente se chegou a identidade do homem congelado na caverna.
Trata-se de Nicolas Paul Grubb, cujas digitais haviam sido coletadas por causa de um crime em 1975, no Colorado.
Nicky, como ele era conhecido na família, nasceu em Croydon, sul de Londres (Inglaterra), em 1950. Um avô, que era líder evangélico, levou toda a família para a Pensilvânia, poucos anos depois. O inglês se juntou à Guarda Nacional e foi dispensado em 1971. Depois disso, a sua vida foi de andarilho.
Parentes afirmaram que o desaparecimento de Nicky era conhecido pela família, mas o caso sempre foi tratado como um mistério.
“Sempre fiquei meio intrigado com isso. Foi realmente interessante e intrigante saber que finalmente houve um ponto culminante para seu desaparecimento, para pôr fim a esse mistério”, declarou ao “Philadelphia Inquirer”, Charles R. Grubb, de 39 anos, primo de Nicky.
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