Jovem é preso por matar a namorada em garupa de moto de aplicativo
Caso aconteceu na madrugada de domingo (01º). Ana Clara Alves Gonzaga, de 20 anos, foi morta a tiros enquanto estava em garupa de moto
O namorado da jovem Ana Clara Alves, de 20 anos, morta a tiros na garupa de uma motocicleta de aplicativo quando voltava para casa, foi preso pelo crime. Segundo a Polícia Militar, Thallyson Vyctor Pires Souto, de 21 anos, estava inconformado com o término do relacionamento do casal.
O assassinato aconteceu na madrugada desse domingo (01º), no Setor Noroeste, na capital goiana, e foi registrado por câmeras de segurança.
Thallyson foi preso por equipes das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). Ele foi localizado e detido em um hotel no Setor Norte Ferroviário. Segundo a polícia, um amigo dele também foi detido por esconder a arma utilizada no crime.
Ambos foram encaminhados à Central de Flagrantes e à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o caso será investigado pela Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deam). Inicialmente, o caso era apurado como feminicídio.
O advogado de Thallyson, Vainer Pinto de Carvalho, afirmou que o rapaz esteve em seu escritório após o crime, expressou arrependimento e se mostrou disposto a pagar pelo que fez. Vainer Pinto informou que a defesa não compactua com a atitude do cliente e que ele se entregaria na segunda-feira (02). Porém, o suspeito foi preso ainda na noite de domingo (01º).
Ana Clara foi morta a tiros quando estava na garupa de uma moto por aplicativo. De acordo com a PM, o suspeito abriu fogo contra o motorista de aplicativo e Ana Clara, fazendo-os cair da moto.
Em seguida, ele desceu e disparou contra Ana Clara. A jovem morreu no local.
O motociclista que trabalha com transporte de pessoas por aplicativo foi socorrido, medicado, e não corre risco de morte.
A morte de Ana Clara Gonzaga eleva, para 36, o número de feminicídios registrados apenas este ano, em Goiás. Ela deixa filho com menos de um ano de vida, fruto do relacionamento com o atirador.
Via: Metrópoles