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Tragédia que abalou o país há 70 anos levou à mudança do nome de praça em Campo Mourão

A morte de Getúlio Vargas, ocorrida há 70 anos, não apenas comoveu o Brasil, mas também deixou marcas em Campo Mourão. Dias após o suicídio do então presidente no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, um movimento liderado por Geremias Cilião de Araújo tomou forma na cidade. Com um abaixo-assinado, ele solicitou à Câmara de Vereadores a mudança do nome da praça 10 de Outubro para Presidente Getúlio Vargas.

O pedido, respaldado pela comunidade, foi transformado em projeto de lei e aprovado pelos vereadores. Sete décadas depois, a denominação da praça permanece, evocando a memória do ex-presidente.

Segundo o historiador Jair Elias, a praça Getúlio Vargas é parte integrante da história de Campo Mourão desde o seu início. “A Vila de Campo Mourão foi fundada em 1940, e a primeira quadra da cidade foi utilizada como campo de futebol, reunindo os moradores para partidas que animavam o município. Com o tempo, surgiu a necessidade de um espaço público para o entretenimento da população, o que levou o prefeito Daniel Portela (1951-1955) a criar a praça 10 de Outubro”, explica Elias.

Em 1955, já sob a gestão de Roberto Brzezinski (1955-1959), a praça passou por um processo de urbanização, que incluiu a instalação de luminárias, calçamento e a construção de um chafariz e um coreto. O traçado da praça foi inspirado em um dos jardins do Palácio de Versalhes, na França.

Ainda no mesmo ano, a administração municipal construiu um calçadão que unia duas praças, porém, 22 anos depois, o calçadão foi demolido para reabrir o espaço ao trânsito de veículos, embora em baixa velocidade.

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