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10 curiosidades (e importância ecológica) fascinantes sobre os gambás 

Esses pequenos mamíferos são conhecidos por sua habilidade única de se defender

Os gambás são pequenos mamíferos marsupiais que fazem parte do cotidiano em várias regiões das Américas, especialmente nas áreas rurais e urbanas do Brasil. Pertencentes à família Didelphidae, esses animais – divididos em mais de 100 espécies – são frequentemente vistos como pragas, mas possuem características e comportamentos únicos que merecem ser conhecidos. Veja! 

  1. Habilidade de “fingir de morto” 

Uma das características mais conhecidas dos gambás é a sua habilidade de “fingir de morto” quando ameaçados. Este comportamento, chamado de “tanatose”, é uma resposta involuntária ao estresse extremo, fazendo com que o animal caia ao chão, imóvel, com a boca aberta e a língua para fora, confundindo predadores. 

  1. Defesa com odor forte 

Algumas espécies de gambás, como o skunk – que ocorre no Canadá, Estados Unidos e México -, possuem glândulas anais que liberam um líquido com odor extremamente forte e desagradável como forma de defesa. Isso serve para afastar predadores e é um dos motivos pelos quais esses animais são temidos e evitados. 

  1. Marsupiais únicos nas Américas 

Os gambás são os únicos marsupiais encontrados fora da Austrália e Nova Guiné. Isso significa que as fêmeas possuem uma bolsa em que carregam e protegem seus filhotes após o nascimento, similar aos cangurus e coalas. 

  1. Alimentação variada 

Gambás são animais onívoros, ou seja, sua dieta é bastante diversificada. Eles se alimentam de frutas, insetos, pequenos animais, aves, ovos e até lixo humano. Essa adaptabilidade alimentar é uma das razões para sua sobrevivência em áreas urbanas. 

O gambá é um animal que pode habitar desde florestas até cidades
Foto: Carl Reader | Shutterstock / Portal EdiCase
  1. Habitat e distribuição 

Gambás são altamente adaptáveis e podem ser encontrados em uma variedade de habitats, desde florestas densas até áreas urbanas. São comuns em toda a América do Sul, Central e do Norte, sendo bastante presentes em áreas verdes de cidades brasileiras. 

  1. Noites ativas 

Esses animais são noturnos, ou seja, são mais ativos durante a noite. Durante o dia, eles preferem se esconder em locais escuros e seguros, como buracos em árvores, telhados de casas ou tocas abandonadas. 

  1. Não são resistentes à raiva 

Estudo dos anos 1960 sugeria que os gambás seriam resistentes à raiva. Contudo, em 2021, uma pesquisa conduzida por cientistas do Instituto Adolfo Lutz e da Universidade de São Paulo (USP) identificou o vírus da doença como a causa da morte de um gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), encontrado no Parque Bosque dos Jequitibás, na região central de Campinas, São Paulo. 

  1. Reprodução frequente 

A fêmea do gambá pode dar à luz até três vezes por ano, com ninhadas de até 20 filhotes. No entanto, devido à competição e ao espaço limitado na bolsa marsupial, nem todos os filhotes sobrevivem. 

  1. Bons escaladores 

Gambás são excelentes escaladores, graças às suas garras afiadas e cauda preênsil (que pode segurar objetos). Eles usam essa habilidade para escapar de predadores e encontrar alimentos em locais de difícil acesso. 

  1. Importância ecológica 

Apesar de serem frequentemente vistos como pragas, os gambás desempenham um papel importante no ecossistema. Eles ajudam a controlar populações de insetos e pequenos roedores e dispersam sementes, contribuindo para a regeneração das florestas.

Portal Terra

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