MPPR cria grupo especial para fortalecimento da atuação na área de crimes dolosos contra a vida
Com o objetivo de desenvolver e aprimorar a política institucional na área de crimes dolosos contra a vida, o Ministério Público do Paraná anuncia a criação do Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (Gajuri). A nova unidade tem entre suas atribuições garantir uma atuação coordenada, uniforme e estratégica dos órgãos de execução do Ministério Público na área, além de prestar apoio contínuo às Promotorias de Justiça em todo o estado.
O procurador-geral de Justiça, Francisco Zanicotti, ressalta que a criação do Gajuri reflete o compromisso da instituição com a eficiência e a qualidade da atuação no plenário. “O Tribunal do Júri é uma prioridade institucional, sendo tanto uma missão constitucional quanto uma vocação do Ministério Público. Por isso, criamos essa estrutura de coordenação, interlocução e apoio aos nossos valorosos colegas que atuam no plenário, enfrentando embates e zelando pela dignidade da justiça e das vítimas”, afirma Zanicotti.
O Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri foi instituído em resolução assinada pelo procurador-geral de Justiça neste sábado, 29 de junho, durante o evento “Funções e desafios do promotor no Tribunal do Júri”, realizado pela Escola Superior do MPPR, em Maringá.
Coordenação – O Gajuri será coordenado pelo promotor de Justiça Marcelo Balzer Correia, que possui mais de 1.500 júris em sua carreira. “Assumo com a determinação de liderar essa iniciativa de forma eficaz, buscando elevar a qualidade do serviço prestado e promover o protagonismo dos promotores do Júri. Estou inteiramente comprometido em contribuir para nosso fortalecimento e aprimoramento contínuo desta área crucial,” afirma o coordenador do Gajuri, Marcelo Balzer Correia.
Atribuições – As atribuições do Gajuri incluem suporte material, técnico e jurídico em processos do Tribunal do Júri – que será feito em colaboração com o Caop das Promotorias Criminais, do Júri e de Execuções Penais – e eventual apoio para atuação conjunta no plenário, em regime de colaboração com o promotor de Justiça natural.
Atuará também no desenvolvimento e apoio de estratégias de uniformização institucional, capacitação permanente, desenvolvimento de metodologias investigativas e novas tecnologias, projetos de proteção de direitos para vítimas e familiares, análise de dados relacionados à atuação e articulação interinstitucional.