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Brasileiro é preso por importar “arma futurista” antidrones

Um homem foi preso em Nova Iguaçu (RJ) por importar uma arma futurista que serve para evitar a ação de drones. A prisão foi feita em flagrante, pela Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal.

Armas antidrones não atiram balas, mas bloqueiam frequências usadas para controlar os drones (Imagem: Divulgação/DroneShield)
Armas antidrones não atiram balas, mas bloqueiam frequências usadas para controlar os drones (Imagem: Divulgação/DroneShield)

O equipamento foi encontrado em uma remessa vinda da Ásia, e a prisão só foi realizada após o homem receber o pacote em uma unidade dos Correios. 

De acordo com a polícia, esse tipo de fuzil é utilizado pelo crime organizado para evitar a ação de drones no espaço aéreo dos locais em que atuam, geralmente de posse das autoridades ou grupos rivais na guerra do tráfico.

No entanto, armas desse estilo também podem ser utilizadas em eventos oficiais, como durante a posse do presidente Lula — na época, o equipamento chamou a atenção por seu visual futurista e funcionamento sem o uso de balas. 

Em vez da munição tradicional, a arma futurista atua bloqueando ondas de radiofrequência, emitidas para a comunicação entre o drone e a pessoa que o está controlando. 

Em alguns casos, é possível até assumir o controle do drone e redirecioná-lo para um local conveniente.

Após a prisão em flagrante, o homem foi conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro, e será direcionado ao sistema prisional da região. 

Fonte: Polícia Federal

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