Com especulações da sua volta para o Rosário Central, Di María enfrenta um grave problema: ameaças constantes para sua própria vida.
Ángel Di María, renomado jogador argentino, intuiu uma volta nostálgica ao Rosario Central, clube que o revelou para o futebol. Após uma destemida carreira internacional que incluiu passagens por times como Benfica e Real Madrid, Di María, aos 36 anos, opta por reatar suas raízes em meio a um panorama de intrigas e ameaças. Essa escolha de retornar à sua cidade natal, Rosário, gerou um complexo cenário de apoio e risco, pondo em xeque a segurança dele e de sua família.
Rosário, a cidade que deveria acolher novamente seu ídolo, conversa entre si através de sinais de admiração e, infelizmente, de grave ameaça. No último ano, diversas formas de intimidação têm sido direcionadas a Di María, tentando dissuadir sua volta. A cidade, infelizmente, tem enfrentado picos de violência, com a ministra da Segurança rotulando a situação como “narcoterrorismo”. Esses fatos traçam um cenário hostil, que contrasta fortemente com o calor humano que um regresso poderia representar.
Por que Di María enfrenta resistência em Rosário?
O debate sobre o retorno de Di María envolve não apenas seu potencial impacto no futebol local, mas também as implicações de sua segurança pessoal. A cidade, marcada por uma alta taxa de homicídios, parece dividida entre a idolatria e o risco associado à presença de sua estrela. O jogador, consciente das adversidades, expressou em março desse ano um misto de determinação e apreensão quanto à decisão de jogar novamente na cidade que o viu crescer.
Qual é o contexto de violência que envolve Rosário?
A realidade de Rosário nos últimos tempos é preocupante. Com uma taxa de homicídio que ultrapassa os limites do aceitável, a cidade se configura como um panorama de insegurança generalizada. Em meio a assassinatos frequentes e causalidades constantes entre motoristas e frentistas, a garantia de segurança torna-se um desafio para as autoridades locais. Esta tensão de violência é amplificada com o retorno de figuras públicas como Di María, que embora tragam esperança, também mobilizam as facções criminosas a atuar com intimidações.
O apoio do Rosario Central a Di María
Diante de tal adversidade, o Rosario Central manifestou um firme apoio ao jogador. A organização condenou veementemente as ações ameaçadoras e declarou solidariedade incondicional a Di María. Este suporte do clube é fundamental, tanto para a integridade física do jogador quanto para o fortalecimento do esporte na cidade, que deseja superar os episódios de violência e reafirmar o futebol como uma celebração pacífica e inclusiva.
Enquanto o futuro de Di María permanece incerto diante dessas complexidades, sua história ressalta a paixão pelo futebol e a resiliência frente aos obstáculos que surgem longe dos gramados. O desejo de retornar ao Rosario Central e encerrar sua carreira onde tudo começ Sawyer, mescla-se com a preocupação justificável pela segurança dele e de sua família. Assim, o cenário convida a uma reflexão sobre como as comunidades podem proteger e acolher seus heróis, promovendo um ambiente onde o esporte serve como ligação para cura e união, não como um vetor de ameaças.