Notícias

Dez trabalhadores em condições análogas à escravidão são resgatados em Pérola (PR)

Um dos resgatados é adolescente. Mão de obra era utilizada na lavoura de mandioca. Imagens revelam as condições insalubres a que o grupo era submetido.

Uma operação conjunta conseguiu resgatar dez trabalhadores em condições análogas à escravidão em uma fazenda na região de Pérola, a 154 km de Campo Mourão.

Conforme a Polícia Federal em Guaíra, que participou da ação, a ação mobilizou o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Batalhão de Polícia de Fronteira – unidade da Polícia Militar do Paraná.

A polícia explica que o MPT de Umuarama recebeu uma denúncia de que trabalhadores rurais de origem paraguaia e indígena estavam sendo mantidos em condição análoga à escravidão. Após um levantamento de informações pelos órgãos envolvidos, os agentes chegaram até a fazenda.

No local estavam nove paraguaios, sendo três de etnia indígena paraguaia, e ainda um indígena de etnia brasileira.

De acordo com a PF, no local ficou evidenciado que o grupo trabalhava em condições degradantes e análogas à de escravos em uma lavoura de mandioca. Também foi identificado o fornecimento de moradia precária aos trabalhadores e servidão por dívida.

Ninguém foi preso.

FOTOS: grupo era mantido em local insalubre

Trabalhadores origem paraguaia e indígena foram resgatados em condição análoga à escravidão — Foto: PF
Trabalhadores origem paraguaia e indígena foram resgatados em condição análoga à escravidão — Foto: PF
Trabalhadores origem paraguaia e indígena foram resgatados em condição análoga à escravidão — Foto: PF
Trabalhadores origem paraguaia e indígena foram resgatados em condição análoga à escravidão — Foto: PF
Trabalhadores origem paraguaia e indígena foram resgatados em condição análoga à escravidão — Foto: PF
Trabalhadores origem paraguaia e indígena foram resgatados em condição análoga à escravidão — Foto: PF

G1

Print Friendly, PDF & Email

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios