Após ser rejeitado para vários empregos, homem com 95% da pele tatuados consegue trabalho como chef em asilo
Pessoas atravessam a rua ao ver Chris Dalzell caminhando em Bangor, Irlanda do Norte
Até o nascimento da sua filha, Chris Dalzell não tinha uma tatuagem. Foi o diagnóstico de Síndrome de Ehler-Danlos (uma condição que afeta os tecidos conjuntivos) de Jessica que fez com que ele começasse a cobrir a pele. As tatuagens funcionaram como um mecanismo para enfrentar o quadro.
O morador de Bangor (Irlanda do Norte) acabou ficando obcecado por tatuagens. Atualmente, Chris tem 95% da pele cobertos por desenhos dos mais variados tipos.
Cobrir a pele de forma extrema, entretanto, teve um alto preço para o chef. Chris contou ao “Daily Star” que moradores da sua cidade atravessavam a rua para evitá-lo.
Para piorar, o norte-irlandês teve frustradas várias tentativas de emprego por causa da sua aparência.
Certa vez, durante entrevista para emprego, Chris foi informado por um gerente de restaurante que não podia arriscar ser visto pelos clientes:
“As pessoas me evitariam e certamente muitas pessoas não se aproximariam de mim, mas eles tiraria fotos minhas sem que eu percebesse. Odeio isso, prefiro que as pessoas me peçam.”
Recentemente, entretanto, o chef conseguiu emprego na cozinha de um asilo em Belfast (Irlanda do Norte).
“Meu trabalho definitivamente ajudou as pessoas a aceitarem que não é porque você está coberto de tatuagens que você não pode fazer o bem para sua comunidade”, desabafou o chef.