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Polícia divulga foto de suspeito envolvido em morte de criança no PR

Polícia pede ajuda da população para denunciar suspeito de dirigir moto usada pelo atirador. Crime foi filmado por câmeras de segurança. Geovana dos Santos Wilczeski teve morte cerebral decretada há exatamente um mês.

Douglas Daniel Ferreira Ribas, conhecido popularmente como “Duda”, está sendo procurado pela Polícia — Foto: Polícia Civil

Um dos suspeitos de envolvimento na morte da menina de 10 anos que levou um tiro na cabeça em uma loja de conveniência de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, continua foragido.

Geovana dos Santos Wilczeski estava brincando com a filha da dona do estabelecimento na noite do dia 21 de abril quando dois homens passaram em uma moto atirando contra o local. Ela passou cinco dias internada e teve morte cerebral decretada há exatamente um mês. Relembre detalhes do crime mais abaixo.

No dia 25 de abril um adolescente foi apreendido e dois homens foram presos suspeitos de envolvimento no crime, inclusive o homem apontado pela polícia como o atirador. No final da tarde desta sexta-feira (24) a Justiça prorrogou, por mais 30 dias, a prisão preventiva dos suspeitos.

Segundo a Polícia Civil, Douglas Daniel Ferreira Ribas, conhecido popularmente como “Duda”, continua sendo procurado por ter sido identificado pela equipe de investigação como a pessoa que dirigia a moto usada durante o crime.

Denúncias sobre o paradeiro dele podem ser feitas à Polícia Civil pelo telefone 190 ou WhatsApp (42) 3219-2770.

Geovana dos Santos Wilczeski levou um tiro na cabeça em uma loja de conveniência de Ponta Grossa — Foto: Arquivo pessoal

Relembre o crime

O caso aconteceu na noite do dia 21 de abril, um domingo, perto da meia-noite de segunda-feira (22).

O pai de Geovana estava em um churrasco em uma das casas da frente da loja de conveniência e deixou a filha no estabelecimento para ela brincar com a filha da dona.

Imagens de câmeras de segurança mostram que duas pessoas em uma moto passam pelo local efetuando cinco disparos.

Na sequência, pessoas que estavam no local começam a gritar chamando a atenção para as crianças e pedindo socorro. O pai da menina chega e, ao ver a filha ferida, afirma que mataram a criança.

“Mataram minha menina. Mataram a minha filha”, afirma.

Motivação

De acordo com o delegado Luiz Gustavo Timossi, as investigações apontaram que os tiros eram direcionados a um homem com quem o atirador brigou momentos antes.

“A briga entre os homens teria iniciado em razão de um dos suspeitos ter se desentendido com o homem que estava na conveniência e um amigo deste por eles terem passado na frente da residência do investigado ouvindo música, e supostamente terem feito um sinal com as mãos entendido como arma de fogo”, explica o delegado.

Segundo ele, uma semana antes do ataque à conveniência um dos investigados já havia tentado matar o homem – e também havia crianças no local.

“Em razão do ‘mal entendido’, no dia 15 de abril um dos investigados teria efetuado diversos disparos de arma de fogo em direção ao carro de uma das vítimas, que estava com quatro crianças em seu interior. No dia 22, dois indivíduos teriam ido até a conveniência verificar se o alvo estava no local, momento em que tiveram uma breve discussão. Na sequência, outros dois indivíduos em uma motocicleta vão até o local e efetuam os disparos de arma de fogo”,
detalha Timossi.

G1

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