Na Câmara de Vereadores, moradores escolhem sistema binário para ruas do Jardim Albuquerque
O sistema binário de trânsito consiste em transformar vias paralelas e próximas, de mão dupla, em vias de sentido único
Por cerca de 1h30, vereadores, servidores municipais, representante da Polícia Militar e membros da comunidade do Jardim Albuquerque debateram com o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, o projeto com a nova sinalização horizontal e vertical do bairro. Os moradores escolheram por unanimidade, o funcionamento do sistema binário no bairro.
A reunião – promovida pela secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (SEIMOB) em conjunto com os parlamentares da Casa de Leis – foi realizada com o objetivo de apresentar o projeto com a nova sinalização horizontal e vertical aprovada pelo Departamento de Trânsito do Paraná (DETRAN-PR).
“A SEIMOB queria ouvir a população que convive no dia-a-dia e é conhecedora das facilidades e dificuldades do bairro. Durante a explanação os moradores optaram entre duas alternativas; a permanência do sistema que já estava sendo aplicado com estacionamento somente de um lado da pista com faixa horizontal, ou o sistema binário. A escolha foi unanime, 100% dos participantes da reunião escolheu o sistema binário”, disse o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (SEIMOB), Ireno dos Reis.
O sistema binário de trânsito consiste em transformar vias paralelas e próximas, de mão dupla, em vias de sentido único, podendo vir a contribuir no melhor uso do espaço da via e na diminuição de conflitos entre veículos, pedestres e ciclistas.
O presidente do Legislativo, Edilson Martins explicou, que após a decisão dos moradores, o projeto irá passar por mudanças. “Esse projeto foi elaborado junto com o Detran em um formato que poderia dar mais segurança aos moradores do bairro. Após a decisão dos moradores, serão elaboradas adequações ao projeto e apresentadas para o início dos trabalhos no bairro”, disse.
Morador no Jardim Albuquerque há 20 anos, Martins lembrou ter consertado o muro da sua residência pelo menos quatro vezes, após acidentes. “Do jeito que estava não dava para continuar. Diariamente os moradores me ligavam cobrando providencias”.