Uma multidão de pessoas compareceu em frente ao hospital onde está internada uma criança, de apenas dez anos, para rezar por sua vida. Ela foi vítima de disparos de arma de fogo, que acabaram atingindo a região de sua cabeça, em Ponta Grossa. Na noite desta terça-feira, 23, várias pessoas se mobilizaram e pediram proteção divida à menina, que segue internada em estado gravíssimo.
O Portal aRede foi até o Hospital Universitário Materno-Infantil (Humai) e conversou com a tia da vítima, que trouxe mais detalhes sobre o estado de saúde da criança. Segundo ela, “somente um milagre” pode salvar a pequena, já que a bala que atingiu ela continua alojada na cabeça. “A parte que a bala pegou, já parou de funcionar. Está em coma induzido”, disse a tia.
Além disso, os familiares pedem “justiça” pelo caso, já que as investigações da Polícia Civil continuam e, até o fechamento desta notícia, não há informações sobre a prisão de possíveis suspeitos. Durante o momento de fé, palavras positivas e cânticos foram proferidos pelos presentes, pedindo pela recuperação da criança – ela foi baleada na última segunda-feira, 22, em Oficinas.
RELEMBRE – Segundo informações encaminhadas à equipe de Jornalismo do Portal aRede, a Polícia Militar (PM) foi acionada pouco depois da meia-noite para atendimento no bairro Oficinas. No local, foi verificado que a criança foi atingida por um disparo na região da cabeça. Ela foi encaminhada para atendimento médico no Hospital da Criança.
O pai teria relatado aos policiais que a criança estava no interior do estabelecimento comercial quando uma motocicleta, com dois ocupantes, teria passado e efetuado os disparos, sendo que um deles atingiu a menina. Agora, a Polícia Civil de Ponta Grossa dá continuidade com as investigações sobre o caso para entender os motivos dos disparos de arma de fogo.
O Portal aRede teve acesso à câmera de monitoramento que mostra o exato momento em que os suspeitos efetuam os disparos de arma de fogo em direção ao estabelecimento onde a vítima estava – assista às imagens abaixo.
Fonte: aRede