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El Niño se despede e La Niña já tem previsão de chegar ao Paraná; veja o que muda

Depois de registrar sucessivos recordes de temperatura, El Ninõ deve se despedir e dar lugar a outro fenômeno climático com influencia no Paraná: La Niña.

Especialistas preveem que as mudanças na temperatura comecem nos próximos meses. Segundo o relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a expectativa é de que o El Niño deva se prologar até o fim de abril, seguido de alguns meses de neutralidade climática, entre a metade do outono e início do inverno. A formação do La Ninã está prevista para o segundo semestre de 2024.

La Niña no Paraná

O fenômeno climático é caracterizado pelo esfriamento das aguas superficiais do pacífico e consequentemente queda das temperaturas. No Brasil, o La Niña costuma motivar fortes chuvas nas regiões norte e nordeste. No sul, há elevação das temperaturas e da seca.

Reinaldo Kneib, metereologista do Simepar, explica que dependendo da intensidade o fenômeno climático pode registrar ondas de frio tardias, no Paraná. De acordo com ele, a agricultura pode ser impactada negativamente pela falta de precipitação e umidade do solo mais baixa que o normal para a época do ano. “Isso pode gerar algum atraso, perda de produtividade na fase de germinação dos cultivares”, diz.

Ainda de acordo com a pesquisa, La Niña pode impactar o verão paranaense de 2024/2025. Uma possível seca e problemas com desabastecimento urbano, por causa da redução da produtividade agrícola em alguns cultivos por falta da chuva, estão sendo monitoradas pelo Simepar.

El Niño

Depois de um ano e meio, o fenômeno climático ficou marcado por sucessivos recordes de temperatura, sendo 2023 o ano mais quente já registrado, de acordo com o relatório do observatório europeu Copernicus. Sob influência do El Niño, a temperatura média global foi 1,48 ºC mais quente comparado com a era pré-industrial (período usado como marco do aquecimento global), segundo a agência.

No Brasil, a influência do El Niño foi relacionada diversos eventos climáticos como ondas de calor, além das queimadas na floresta amazônica.

GMC Online

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