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Refrigerante zero: aliado ou vilão da dieta?

De um lado os benefícios de manter as calorias em dia e do outro os prejuízos à longo prazo

Muitas vezes, usado como estratégia em um processo de emagrecimento ou como hábito comum de quem costuma controlar o déficit calórico, o refrigerante zero gera muitas polêmicas quando o assunto é dieta e saúde. Ainda mais depois que a OMS anunciou que um dos adoçantes artificiais mais comuns em bebidas zero (ou diet), o aspartame, agora é considerado um possível cancerígeno para seres humanos.

No entanto, há muitas dúvidas em torno da quantidade consumida e essas possíveis causas de doenças. Por outro lado, será que o refrigerante zero ainda podem ser um aliado na dieta e, portanto, ajudar na perda de peso que agregará uma saúde melhor? Ou a sua ingestão ainda pode ter mais fatores com danos prejudiciais a longo prazo?

Refrigerante zero na dieta: sim ou não?

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Imagem Shutterstock

Muitos influencers conhecidos por abordar assuntos sobre dieta e até mesmo alguns nutricionistas defendem o uso do refrigerante zero, pois não afeta o déficit calórico de quem está procurando reduzir o peso na balança.

Porém, enquanto isso pode ser uma maneira de driblar os hábitos ou até o vício em refrigerante sem afetar a dieta, especialistas ainda defendem que o refrigerante zero não é saudável e o seu uso frequente pode ter consequências prejudiciais. Sabe aquela história que uma hora a conta chega? É exatamente isso que acontece neste caso. Então, porque não tomar refrigerante zero, nem mesmo na dieta? O que a ciência fala sobre isso?  Confira a seguir alguns fatores.

Efeito contrário na dieta

Uma equipe de cientistas, liderados pela psicóloga Sarah Hill, da Texas Christian University, concluiu que o consumo prolongado de bebidas dietéticas pode influenciar processos psicológicos, fazendo com que as pessoas tenham aumento da necessidade do consumo de calorias.

Em outras palavras, a pesquisa concluiu que a ingestão de bebidas zero açúcar, têm impacto nas nossas reações subseqüentes a alimentos doces no geral. Dessa forma, tais produtos podem ativar um desejo por alimentos que tenham o açúcar de fato.

A pesquisadora descobriu que, ao acreditar que está ganhando uma bomba de energia, o nosso corpo fica na expectativa para um estado ainda maior de desejo de alimentos calóricos, o que pode levar à dieta ao fracasso.

Com base nisso, observamos que um hábito um tanto não saudável pode levar a outros, assim como a nutricionista Thaísa Leal alerta em seu canal ao falar sobre a Coca-zero: “Ninguém consome refrigerante zero com salada”, normalmente você consome refrigerante zero em momentos associados a hábitos não saudáveis, para acompanhar pizza, um hamburguer…”, afirmou.

Além disso, Thaísa também alerta que o consumo de bebida zero pode fazer com que você queira consumir cada vez mais alimentos hiperpalatáveis, já que ele também é hiperpalatável. Com isso, o uso de refrigerante zero poderia estimular ainda mais as papilas gustativas em quem está tentando uma reeducação alimentar.

Aspartame pode fazer do refrigerante zero um vilão?

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Imagem Shutterstock

No ano passado, o aspartame, o adoçante presente em refrigerantes zero, foi incluído na lista de alimentos que podem potencializar o câncer em humanos. No entanto, especialistas mostram que para chegar a correr o risco da doença, seria preciso tomar muitas latas de refrigerantes diariamente.

Alguns profissionais disseram em entrevista ao jornal The Sun que, mesmo que uma pessoa de 70 kg tomasse 14 latas de refrigerante zero por dia, ainda assim não ultrapassaria a recomendação da OMS.

Isso quer dizer que o refrigerante zero está liberado? Não! De acordo com especialistas, o ideal para a saúde é consumir alimentos menos processados possíveis. Alguns até afirmam que uma dieta saudável já exclui por si só o consumo de adoçantes artificiais.

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