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Prefeito Tauillo destaca em reunião mensal da Acicam os motivos que justificaram a intervenção na Santa Casa

A recente intervenção da administração municipal de Campo Mourão no Hospital Santa Casa local foi o principal tema tratado na reunião mensal ordinária da Associação Comercial e Industrial (Acicam) que aconteceu na noite desta quinta-feira (29/2). Além de empresários associados à entidade, o encontro reuniu grande número de lideranças da comunidade, representantes do Conselho Municipal de Saúde e da Regional de Saúde, membros de clubes de serviços, dirigentes de instituições de classe, profissionais liberais, etc.

O primeiro a abordar o assunto foi o prefeito Tauillo Tezelli, que fez um relato detalhado sobre os motivos que redundaram na decisão de intervir na administração da mais antiga instituição hospitalar da cidade. Explicou que ao se aproximar do final gestão administração anterior, quando publicamente não existiam interessados em assumir a gestão do hospital, já se caminhava para uma intervenção para assegurar a continuidade do funcionamento e realizar um levantamento da real situação da Santa Casa.

O prefeito discorreu ainda sobre a dificuldade de relacionamento do governo municipal de Campo Mourão e também dos prefeitos da região com a diretoria afastada, da falsa acusação de que a prefeitura local estaria devendo para o hospital (o que se provou que não era verdade) e da antecipação no repasse de recursos financeiros pela prefeitura mediante o compromisso de que os serviços da Santa Casa fossem mantidos. O que não aconteceu, pois vários serviços foram desativados pela ex-diretoria. A UTI Neo Natal foi um deles.

Na sequência falou o novo administrador da Santa Casa, Sérgio Henrique dos Santos, designado pela administração municipal como interventor. Além de relatar as principais medidas adotadas e dos avanços já alcançados – como a reativação da UTI Neo Natal -, detalhou as dívidas encontradas com fornecedores, profissionais da saúde, tributos, Copel, encargos, etc. Empréstimos consignados contraídos por funcionários eram descontados na folha de pagamento e não repassados para a instituição financeira. Destacou ainda inúmeros problemas de ordem administrativa (como a falta de contrato com prestadores de serviços), equipamentos danificados, estruturas sem uso (como salas cirúrgicas), subutilização de leitos, queda vertiginosa no número de atendimentos, desabastecimento na central de medicamentos e até mesmo de alimentos.

A reunião da Acicam, que foi comandada pelo presidente Ben-Hurt Berbet, também contou com a presença do deputado estadual Douglas Fabrício.

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