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Mulher perde os pés após namorado jogá-la nos trilhos do metrô de Nova York

O ataque aconteceu na estação de Fulton Street, localizada a pouco mais de duas quadras do World Trade Center, na ilha de Manhattan

Uma mulher de 29 anos foi atropelada no último sábado (9) por um dos trens do metrô de Nova York, nos Estados Unidos, após seu namorado empurrá-la nos trilhos. A mulher foi levada ao Hospital Bellevue, onde seus pés foram amputados, segundo a polícia.

O ataque aconteceu na estação de Fulton Street, localizada a pouco mais de duas quadras do World Trade Center, na ilha de Manhattan. Lá, os policiais, em resposta a uma chamada ao número de emergência 911, encontraram a mulher nos trilhos, consciente e responsiva.

O homem que empurrou a vítima foi identificado pela polícia como Christian Valdez, 35, e a agressão à namorada é mais uma em sua lista de crimes cometidos. Em 2017, Valdez invadiu um apartamento no Bronx, bairro ao norte da cidade de Nova York, e feriu uma mulher de 37 anos e sua filha de três anos.

Por este ataque, Valdez foi acusado de agressão, roubo, assédio e de agir de forma prejudicial a uma criança, e preso no Centro Correcional Sing Sing, de onde foi libertado em 2023 para cumprir liberdade condicional.

A agressão à mulher de 29 anos aconteceu três dias depois da governadora de Nova York, Kathy Hochul, anunciar que agentes da Guarda Nacional e policiais estaduais patrulharão o sistema de metrô da capital. Além disso, eles atuarão juntamente ao Departamento de Polícia de Nova York com intuito de evitar o ingresso de armas no metrô e, no geral, aumentar a segurança das estações.

Em janeiro, os crimes graves no metrô de Nova York, como furtos, homicídios, agressões e roubos, aumentaram em 45% quando comparados com o mesmo período de 2023. E, segundo a polícia, este aumento é o pivô do crescimento da criminalidade na capital.

A medida promovida por Hochul não se limita à introdução de mais agentes ao sistema de segurança. A governadora afirmou que o plano também contava com uma legislação que daria a juízes a capacidade de proibir pessoas condenadas por crimes violentos de usarem o metrô, bem como acrescentaria câmeras às cabines de controle dos condutores dos trens.

Apesar da medida, segundo a governadora, ter como objetivo a diminuição dos crimes recorrentes nas estações de metrô, ela foi intensamente criticada por nova-iorquinos e membros do Partido Democrata e do Partido Republicano.

Especialistas em transporte alertaram, também, que uma hipervigilância pode ter um efeito oposto ao pretendido. “O envio de tropas para o metrô infelizmente aumentará a percepção do crime”, disse, ao The New York Times, Danny Pearlstein, porta-voz da Riders Alliance, um grupo de defesa do transporte público.

Via: Notícias ao Minuto (com FOLHAPRESS)

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