Segundo as autoridades, o homem asfixiou a própria filha até a morte ao descobrir que sua ex-companheira havia iniciado um novo relacionamento
A Polícia Civil (PC) de Santos, São Paulo, prendeu um homem de 44 anos, na tarde dessa terça-feira (19), sob suspeita de ter matado a própria filha, de apenas 9 anos. De acordo com as informações da corporação, ele asfixiou a pequena Luíza Marques Cardoso até a morte após descobrir que sua ex-companheira havia iniciado um novo relacionamento.
As investigações apontaram que Luíza vivia uma semana na casa do pai, identificado como Gilberto Alves Cardoso, e outra na da mãe, Lucinela Marques, devido à guarda compartilhada. O casal encerrou, há cerca de oito meses, o casamento que durou quase dez anos.
A mãe da criança prestou depoimento e afirmou que havia conversado com Gilberto por mensagens com o ex, na noite anterior ao homicídio, sobre um novo relacionamento iniciado por ela. A mulher ressaltou que Gilberto não usou “tom ofensivo ou violento”, porém destacou que, ao saber sobre o namoro da ex-companheira, ele “passou a criticá-la”.
Lucinela relembra que, na segunda-feira (18), o ex-marido a enviou uma nova mensagem. “Lu, prometi para a Pituca [filha do casal] que vamos nos encontrar lá no céu”, disse o homem no comunicado.
Pouco tempo depois, a mulher descobriu que a filha havia sido morta.
O corpo de Luíza foi encontrado após ela não comparecer ao ponto para aguardar o transporte escolar. Devido a isso, um tio da menina decidiu averiguar o que havia acontecido e, ao entrar no imóvel em que a criança vivia com o pai, em Carapicuíba, se deparou com o corpo dela sobre uma cama.
O corpo, então, foi submetido a exames, que apontaram asfixia como causa da morte. A partir daí, as autoridades passaram a procurar por Gilberto.
Já considerado foragido, ele foi preso no momento em que desembarcava na rodoviária de Santos, por volta das 17h dessa terça-feira.
A viagem dele foi levantada pela investigação da Polícia Civil de Carapicuíba, que informou às autoridades do litoral sobre a chegada do suspeito.
O caso segue sob investigação.
Metrópoles
