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Mesmo com altos salários, faltam profissionais de TI no Brasil

Setor de TI ‘está bombando’, mas país vive escassez de talentos; veja as áreas de maior procura e as competências mais desejadas pelas empresas

O macrossetor de Tecnologia da Informação registrou uma produção de R$ 653,7 bilhões em 2022, crescimento de 9,3% em relação ao ano anterior. Os números equivalem a 6,6% do PIB brasileiro e a 36,4% de todo o mercado na América Latina.

Até 2025 devem surgir quase 800 mil vagas de emprego principalmente nas áreas de maior procura como programação, ciência de dados, inteligência artificial, segurança da informação, 5G, roteamento e gerenciamento de redes, internet das coisas e defesa cibernética.

Porém, estudo recente do Google for Startups mostra que o Brasil terá déficit de 530 mil profissionais da área de TI até o próximo ano. O levantamento evidencia o desequilíbrio entre a oferta de trabalho e os talentos disponíveis. Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o consenso é que faltará mão de obra qualificada para atender essas demandas.

Qualificação

Para diminuir essa carência, ajudar os profissionais a se desenvolverem e auxiliar as companhias a terem as pessoas certas nos lugares certos, a BeTech Integrado – vertical de tecnologia do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR) – criou o Programa de Desenvolvimento de Carreiras, elaborado em parceria com a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação – Regional Paraná (ASSESPRO-PR).

O curso terá duração de dois meses. As aulas iniciam em 6 de fevereiro, serão ao vivo e online [às terças e quintas, das 19h30 às 21h] e coordenadas por instrutores sêniores e mundialmente reconhecidos em suas áreas como Bruno Souza; conhecido como Javaman, fundador do SouJava e do projeto Code4.Life; e Edson Yanaga que é o MVP da Microsoft, Java Champion e líder de carteira do Google; além de outros professores.

Quais competências são desejadas pelas empresas?

A capacitação é aplicável em qualquer área de TI. Os aprendizados valem para profissionais juniores que podem se tornar plenos; para plenos que podem se tornar sêniores; para sêniores que podem chegar ao cargo de Principal ou Tech Lead.

O curso vai abordar o aspecto Comportamental e os conteúdos englobam a comunicação, as relações interpessoais e as mentorias de carreiras. Em seguida vem as Tendências Tecnológicas que abordam a transformação digital e a tech academy. Por fim, o conhecimento Técnico irá tratar dos padrões de engenharia, qualidade de software, testes, Clean Code e Code Review.

“Fizemos pesquisas com diversas empresas do segmento e encontramos uma lacuna nessas aptidões. As companhias buscam desenvolvedores que dominem o assunto, saibam se relacionar e negociar com os demais, tenham boa comunicação, consigam dar e receber feedbacks. Esses diferenciais os tornam aptos a almejar cargos mais sêniores, com salários que podem ultrapassar os R$ 20 mil, dependendo da senioridade”, explica o professor e coordenador da BeTech Integrado, Anderson Burnes.

Outras características amplamente desejadas pelas empresas de TI envolvem profissionais com mentalidade ágil, resilientes, capazes de aprender de maneira constante e que fiquem atentos sobre os novos hábitos e culturas proporcionados pela transformação digital.

Serviço

As inscrições para o Programa de Desenvolvimento de Carreiras já estão abertas e podem ser feitas no site betech.grupointegrado.br . O valor individual promocional até o dia 7 de fevereiro é de R$ 1.500,00 à vista ou em até 6 vezes.

Já as empresas que desejam impulsionar o desenvolvimento profissional de seus colaboradores da área de TI, escalar suas carreiras e obter melhores resultados dentro da própria companhia têm condições especiais, sob consulta, mediante inscrições feitas em grupo.

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