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Influenciadora do PR denuncia agressão e estupro durante festa

O crime aconteceu em janeiro, mas só veio à tona agora, com uma entrevista de Geovana Pontes para uma emissora de televisão

A influenciadora curitibana Geovana Pontes, de 19 anos, levantou denúncias graves de agressão e abuso sexual que teria sofrido de outros influenciadores. Fotos mostram Geovana, que tem mais de 240 mil seguidores, com vários ferimentos causados, segundo ela, por rapazes que a convidaram para uma festa em um sítio em São Paulo.

Geovana foi ao evento acompanhada de uma amiga, que também teria sido agredida pelo grupo. A influenciadora ainda diz que foi dopada e obrigada a manter relações sexuais com pelo menos três rapazes que estavam no sítio.

O crime aconteceu em Igaratá, interior de São Paulo, em janeiro, mas foi revelado pela TV Record nesta quarta-feira (21), três semanas após o evento. Geovana contou que, antes de ser violentada sexualmente, foi agredida.

“Os outros meninos começaram a falar que somos pobres, feias, tudo quanto é nome. Foi humilhante demais para a gente ouvir aquilo, puxou o celular dela e começou a bater nela. Nisso os três piás atrás começaram a agredir ela, bater na cabeça”. A influenciadora disse que o imóvel que estava tinha sido alugado pelos influenciadores que a convidaram para a viagem.

Além da violência física e sexual, Geovana acredita que possa ter sido dopada durante a festa, e ela afirma que foi trancada, impedida com a amiga de irem embora. À TV Record, ela disse que na casa não tinha comida, não tinha sinal de celular e ficou realmente presa junto com a amiga. Ela disse que foi obrigada a ter relação sexual sem consentimento. “Ninguém entrava e ninguém saía da casa”, disse Geovana.

INVESTIGAÇÃO – À Record e ao O Globo, a Polícia Civil de São Paulo informou que o caso “está sob investigação pela Delegacia de Igaratá”. Segundo a polícia, foram emitidos pedidos para que até mesmo exames sejam feitos para confirmar se houve abuso sexual.

“Os envolvidos estão sendo identificados pela equipe para serem qualificados e intimados. Da mesma forma, as vítimas serão ouvidas para contribuir no esclarecimento dos fatos. As investigações continuam em andamento sob sigilo”, conclui o texto.

Via: aRede (com informações da Banda B)

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