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Após indicativo de interdição, Procon notifica Santa Casa de Campo Mourão

Falta de clareza e precisão das irregularidades apontadas pelo Conselho Regional de Medicina é o motivo principal da notificação

O Procon notificou a Santa Casa, em resposta à interdição ética imposta pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). O cerne da notificação reside na falta de clareza e precisão das irregularidades apontadas, deixando os consumidores que dependem dos serviços médicos do hospital, seja como particular ou conveniado ao SUS, na incerteza quanto à qualidade e segurança dos cuidados oferecidos. Lembrando que a Santa Casa é um Hospital particular e o Procon é um dos órgãos fiscalizadores de prestação de serviços.

O diretor do Procon, Sidnei Jardim, ressaltou a seriedade da situação, enfatizando a responsabilidade do órgão em investigar a fundo as questões levantadas. Diante do risco iminente à vida dos consumidores, a atuação do Procon é crucial para averiguar os fatos, assegurar informações precisas e, principalmente, resguardar a segurança da comunidade que confia nos serviços essenciais prestados pela Santa Casa.

As implicações vão além da esfera administrativa, atingindo diretamente a saúde e segurança do consumidor. As irregularidades identificadas representam uma ameaça à vida dos que utilizam o serviço, criando um ambiente de preocupação generalizada. O Procon, como guardião dos direitos do consumidor, considera essa situação como extremamente grave, exigindo uma análise minuciosa para garantir informações transparentes e, acima de tudo, a segurança da coletividade.

A notificação foi nessa quarta-feira (31) e a direção do Hospital tem 48 horas para apontar quais são as irregularidades levantadas pelo CRM, como será a prestação de serviço a partir de agora, quais medidas serão adotadas, quais serviços estão ou serão suspensos, como os consumidores serão afetados, bem como enviar cópia de toda documentação relativo ao caso.

“Após a notificação do Procon tomamos conhecimento que alguns associados do Hospital convocaram uma assembleia geral extraordinária para o dia 15 de fevereiro, no entanto vamos manter nosso prazo, pois temos que tomar uma providência imediata tendo em vista que muitos consumidores estão reclamando de cancelamento de cirurgias marcadas, não agendamento de cirurgias e até mesmo falta de atendimento no setor oncológico da Santa Casa. O caso é grave e exige urgência” finaliza Sidnei Jardim, que fora a notificação via ofício entrou em contato pessoal coma direção da entidade para dialogar e buscar uma solução.

Da Assessoria

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