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Presa a companheira de idoso encontrado morto em rio com mãos e pés amarrados

Claudiane Piedade Machado era suspeita de envolvimento no crime e estava foragida

A Polícia Militar (PM-PR), prendeu na noite desta sexta-feira (19), Claudiane Piedade Machado, de 22 anos, suspeita de envolvimento na morte de Roque Miguel Bronqueti, de 72 anos.

Conforme a polícia, Claudiane era companheira de Roque. A suspeita é que ele tenha sido vítima de latrocínio, roubo seguido de morte.

A informação da prisão foi confirmada pelo delegado Huarlei Chaves, que investiga o caso. O g1 tenta contato com a defesa dela.

O idoso foi encontrado com mãos e pés amarrados em 6 de janeiro, no Rio Tibagi, em Jataizinho, norte do estado. Ele morava em Wenceslau Braz, a 200 quilômetros de onde foi localizado. Antes do corpo ser encontrado, ele era considerado desaparecido, após a família dele registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.).

Na época do crime, Claudiane também foi dada como desaparecida.

Ela foi localizada pela polícia em uma chácara, prestou depoimento e foi liberada. Depois disso, com o avanço das investigações, passou a ser suspeita e estava foragida.

Segundo o delegado, Claudiane foi presa em Ibaiti após uma denúncia anônima. Ela estava em um carro com outra pessoa, que não foi detida. A jovem foi encaminhada para a delegacia.

Além dela, outras três pessoas são suspeitas de participação no crime. Entenda mais abaixo.

Roque Miguel Bronqueti — Foto: Redes sociais
Roque Miguel Bronqueti — Foto: Redes sociais

Como tudo aconteceu, segundo a polícia

De acordo com as investigações, Roque Miguel Bronqueti teve a casa invadida pelos suspeitos, dois homens e duas mulheres, na madrugada de 6 de janeiro.

Ele sofreu um golpe na cabeça e foi colocado na própria caminhonete, com as mãos e pés amarrados. O grupo viajou até Jataizinho, onde, conforme a polícia, jogou a vítima no rio.

Local onde o corpo de Roque foi encontrado — Foto: Reprodução
Local onde o corpo de Roque foi encontrado — Foto: Reprodução

O delegado disse que, preliminarmente, a polícia acredita que Bronqueti morreu por asfixia mecânica provocada por afogamento.

Após o crime, os suspeitos abandonaram a caminhonete na zona norte de Londrina e foram até Joaquim Távora, outro município do Norte Pioneiro, onde passaram o fim de semana em um sítio.

Conforme o delegado, eles fizeram um churrasco no local.

Os suspeitos

A pedido da polícia, a Justiça expediu quatro mandados de prisão preventiva. Um deles foi cumprido em Wenceslau Braz, contra uma mulher de 19 anos.

Um homem de 25 anos foi preso pela Polícia Civil na zona leste de Londrina.

O terceiro suspeito morreu em confronto com a PM no Jardim Cristal, zona sul da cidade. O corpo dele foi encontrado carbonizado fora do túmulo nesta sexta-feira. O homem foi sepultado no Cemitério Municipal de Porecatu.

G1/Globo

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