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Ataque de abelhas é mais comum no verão; veja como se proteger

Na última semana, Curitiba registrou duas situações de ataque de abelhas. Ao todo, 16 pessoas foram picadas e seis pessoas foram levadas ao hospital em situações no Alto da XV e Praça Eufrásia Correia.

Em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, também teve uma situação parecida. Mais de 30 pessoas foram picadas pelos insetos durante uma poda de árvore da Prefeitura. Pelo menos 16 pessoas precisaram de atendimento médico.

Ocorrências como essa ligam o alerta para a população saber como se proteger de ataque de abelhas. Segundo o biólogo Rafael Zampar, professor do Centro Universitário Integrado, de Campo Mourão, no verão os ataques são mais comuns de ocorrer, porque é o período de reprodução destes insetos.

“A gente vê colmeia se dividindo para produzir uma nova, ou então migrando o local das colmeias, das caixas de abelha. É preciso então ficar atento, porque vão aparecer caixas de abelha, colmeias em locais onde antes não existiam. É um comportamento natural deste período do ano”, explica.

Zampar comenta que o calor atípico que atingiu Curitiba neste ano contribui ainda mais para possíveis ataques.

“Isso faz com que essas abelhas comecem a desenvolver um comportamento um pouco mais de alerta, ou seja, qualquer movimento diferente ou qualquer barulho pode fazer com que elas se sintam ameaçadas e venham a atacar quem está ali na região”, afirma o professor.

Como se proteger de ataque de abelhas?

Rafael Zampar dá dicas do que fazer quando se encontrar colmeias ou caixas de abelhas. O professor diz que, quando ela são encontradas em residências, mexer nos animais é uma atitude “extremamente não recomendada”. A recomendação é a mesma para colmeias de abelhas, vespas e marimbondos.

“Se você entender que a colmeia está oferecendo algum risco para sua família, para você mesmo ou para seus animais domésticos, é super importante que você entre em contato com autoridades competentes, como a Polícia Ambiental ou o próprio Corpo de Bombeiros, para fazer essa retirada em segurança”, diz o professor.

Se ocorrer algum ataque, as pessoas picadas devem imediatamente receber atendimento médico, já que a situação pode se agravar para quem é alérgico e causar problemas respiratórios graves.

“As picadas podem inclusive gerar um trancamento de glote, um choque anafilático. Acidentes acontecem, então quando a gente tiver uma situação como essa, se perceber que está havendo alguma falta de ar, é fundamental que os Bombeiros sejam acionados para que você dê entrada o mais rápido possível com medicação em um hospital”.

Zampar ainda relembra que abelhas e outros insetos são importantes para o meio ambiente, por isso é importante não mexer em colmeias e caixas.

“Eles que são os responsáveis pela polinização das flores, e com isso pela perpetuação e produção de diversas espécies vegetais, e também são produtores de mel. Então nós não devemos torná-los os vilões”.

Via: MASSA NEWS

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