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Saiba quais são os ditados populares mais falados no Paraná; e os ditos de forma errada

Você certamente já disse ou ouviu alguém dizer “a esperança é a última que morre” quando tentava alcançar um objetivo, ou “Deus ajuda quem cedo madruga” para ter aquela energia extra para sair cedo para o trabalho. Os ditados populares que escutamos dos nossos pais e avós são comuns no nosso dia a dia.

Mas quais serão os ditados mais falados no Paraná e no Brasil? Uma pesquisa da plataforma Preply realizada no último mês indicou quais as expressões estão mais presentes no vocabulário do brasileiro.

Para o estudo, foram ouvidas mil pessoas de todos os estados do Brasil, que informaram quais frases eles mais costumam ouvir na sua região.

Entre os paranaenses, o ditado popular mais falado é “a mentira tem perna curta”, presente no dia a dia de 6 em cada 10 entrevistados, de acordo com a pesquisa.

Confira o top-10 dos ditados mais falados no Paraná:

  • “A mentira tem perna curta” – 60,7% dos entrevistados paranaenses
  • “Casa de ferreiro, espeto de pau” – 50,9%
  • “Quem não tem cão, caça com gato” – 50,9%
  • “Deus ajuda quem cedo madruga” – 49%
  • “O barato sai caro” – 49%
  • “A esperança é a última que morre” – 47%
  • “Para bom entendedor, meia palavra basta” – 47%
  • “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” – 45%
  • “Pimenta nos olhos dos outros é refresco” – 45%
  • “O que os olhos não veem, o coração não sente” – 45%

Ditados que o paranaense mais fala de forma errada

A pesquisa da Preply também identificou os ditados que são falados de forma diferente da original. Cerca de 59,1% dos brasileiros admitiram utilizar “quem não tem cão, caça com gato” como sinônimo para “quem não tem o necessário, se vira como dá”, investindo nas ferramentas que possui. O que a semelhança sonora esconde é o fato de que, em sua origem, a versão correta do dito seria um pouquinho diferente.

Isso porque, embora boa parte das pessoas entrevistadas costumem reproduzi-la dessa maneira, a alternativa original recomenda que aqueles que não têm cão, na realidade, “cacem como gato”. Em outras palavras, agindo de maneira sorrateira, tal qual um felino atento aos perigos.

Uma confusão parecida ainda reaparece quando se menciona um dos ditados mais conhecidos entre as crianças, expressão que inclusive já se transformou em cantigas e parlendas nas escolas infantis: “batatinha quando nasce se esparrama pelo chão”, pelo menos no senso comum. É que, no original, diferentemente do usado por 59% dos brasileiros interrogados, a mudança é sutil: a variação “se esparrama” vem do clássico “espalha a rama”, em referência às raízes do legume.

No Paraná, os entrevistados paranaenses admitiram que falam o ditado “quem tem boca vai a Roma” de maneira errada. Veja a lista das frases mais verbalizadas da forma incorreta no Estado:

  • “Quem tem boca vai a Roma.” (Correto: “Quem tem boca vaia Roma”)
  • “Quem não tem cão, caça com gato.” (Correto: “Quem não tem cão, caça como gato”)
  • “Cuspido e escarrado.” (Correto: “Esculpido em carrara”)
  • “São ossos do ofício” (Correto: “São ócios do ofício”)
  • “Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão” (Correto: “Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão”)
  • “Cor de burro quando foge” (Correto: “Corro de burro, quando foge”)
  • “Enfiou o pé na jaca” (Correto: “Enfiou o pé no jacá”)
  • “Hoje é domingo, pé de cachimbo” (Correto: “Hoje é domingo, pede cachimbo”)
  • “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho carpinteiro” (Correto: “Esse menino não para quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro”)
  • “Quem pariu Mateus que balance” (Correto: “Quem pariu os maus teus que balance!”)

Ditados populares mais falados no Brasil

Em meio aos milhares de ditados populares nas cinco regiões, “o barato sai caro” (65,4%) foi eleito o mais utilizado em todo o Brasil — à frente dos também comuns “quem ri por último, ri melhor” e “a pressa é inimiga da perfeição” por exemplo. As frases indicam a preocupação com as escolhas sábias em vez dos “pensamentos de curto prazo”

O segundo ditado mais popular entre os brasileiros, de acordo com a pesquisa, é o conhecido “a mentira tem perna curta” (64,3%). Alguém pode até ser feito de bobo, mas mentiras e falcatruas não se sustentam por muito tempo.

Veja o top 10:

  • “O barato sai caro” – 65,4%
  • “A mentira tem perna curta” – 64,3%
  • “A esperança é a última que morre” – 61%
  • “Antes tarde do que nunca” – 59,8%
  • “Quem não tem cão caça com gato” – 59,2%
  • “O que os olhos não veem, o coração não sente” – 57,5%
  • “Para bom entendedor, meia palavra basta” – 57,4%
  • “A pressa é inimiga da perfeição” – 56,9%
  • “Quem ri por último, ri melhor” – 56,9%
  • “De grão em grão, a galinha enche o papo” – 56,7%

Via: Massa News

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