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Liga Nacional de Futsal terá novo formato em 2025 e rebaixamento de clubes à partir de 2024. Entenda.

Assembleia realizada ontem (26) reforçou o desejo de Toledo sediar a final em partida única neste ano de 2023

Com o objetivo de melhorar o nível técnico e deixar o futsal brasileiro mais forte e atrativo, a diretoria da Liga Nacional de Futsal, com aval dos clubes franqueados, deve promover mudanças interessantes para os próximos anos. É evidente o assédio de times que querem participar da principal competição do salonismo nacional. No entanto, com 24 participantes quem está fora não consegue entrar, porque quem está dentro quer ficar.

A principal novidade, que já havia sido discutida no passado, e que foi novamente colocada em pauta na assembleia realizada durante toda esta terça-feira (26) é sobre a criação de uma Divisão de Acesso à Liga Nacional. O nome não está definido ainda, mas a nova competição deverá ser chamada de Liga de Acesso.

Como vai funcionar? A proposta de uma nova competição traz como necessidade o rebaixamento de quatro clubes na Liga Nacional de Futsal 2024. Os quatro piores caem, mas o formato de disputa para o ano que vem será mantido. Todo contra todos, em turno único, e os 16 melhores disputam os playoffs. Para 2025 devem cair três clubes para a Liga de Acesso e os três melhores da divisão inferior vão subir para a divisão especial.

Outro detalhe importante é que as edições de 2023 e 2024 da LNF vai servir para um rankeamento dos participantes. A ideia é deixar a Liga Nacional de Futsal com o número máximo de 20 participantes na elite e ter 12 equipes na Liga de Acesso. Nomes não foram revelados na assembleia, mas o Paraná já tem duas equipes interessadas em participar da competição nacional no ano que vem. Uma delas, pode ser o Chopizinho, atual campeão paranaense.

Novas franquias serão abertas para possibilitar que a Liga de Acesso inicie fortalecida. A diferença é que os novos franqueados não devem ter poder de voto nas decisões administrativas, mas terão total autonomia para discutir questões técnicas.

Ficou evidente na assembleia de hoje (26) que o sistema de disputa da Liga Nacional de Futsal para 2025 está longe de um consenso. Nos bastidores o formato que ganha força é uma competição por pontos corridos, sem as fases mata-mata, mas também não está claro se a LNF seria em turno único ou turno e returno. Outra opção seria manter o formato atual. Nesse caso apenas o 17º colocado não cairia e nem disputaria as fases eliminatórias, já que os três últimos seriam rebaixados e os 16 melhores jogariam as oitavas de final.

Final única em 2023

Ainda esse a Liga Nacional de Futsal promoverá uma mudança significativa. Como já foi informado no passado, a final será em partida única e em um Ginásio Neutro. Conforme adiantado pelo Diretor Executivo da LNF, Norberto Mello, no dia 17 de julho em entrevista à CATVE, no programa Hora do Esporte, o desejo é que esse jogo seja realizado no Ginásio Alcides Pan, em Toledo.

O local é a primeira opção e a Liga e a Prefeitura de Toledo já entraram em acordo sobre o caderno de encargos. Isso só não está decidido ainda porque falta a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão da final, bater o martelo sobre o palco escolhido.

Talvez isso não ocorreu ainda porque a final foi marcada para o dia 17 de dezembro, às 9h40, exatamente em uma data FIFA. Nesse mesmo dia a Seleção Brasileira vai encarar a Costa Rica, em amistoso que será disputado em Foz do Iguaçu, no Ginásio Costa Cavalcanti, às 12h. No dia anterior, 16 de dezembro, os países também se enfrentarão em partida amistosa, só que na cidade de Itaipulândia, também na região oeste do Paraná.

Além de Toledo, existem outras duas opções de locais para a final: Carlos Barbosa-RS e Sorocaba-SP, escolha que dependeria do desempenho de ACBF e Magnus. Se chegarem a uma final, a sede (ou Carlos Barbosa ou Sorocaba) será descartada.

Caso seja mesmo o Ginásio Alcides Pan o palco da final, já há até uma definição da distribuição dos ingressos. Cada clube finalista terá direito a 400 ingressos. Os demais clubes participantes da LNF receberão cerca de 20 ingressos e tem ainda a cota, não informada, dos patrocinadores do campeonato. Como o local tem capacidade de aproximadamente 4 mil lugares, existe uma conta básica de deverão ser comercializados cerca 2.500 ingressos abertamente ao público.

A resposta do torcedor do Toledo, que pela primeira vez na história recebeu jogos de uma Liga Nacional de Futsal, com o projeto Esporte Futuro, é considerada positiva. Mesmo não conseguindo a classificação para as oitavas, a equipe conseguiu a quarta melhor média de público na 1ª fase. Jaraguá e Joinville lideram esse ranking.

CATVE

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