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Ficar sem sexo por meses a fio não é só frustrante: faz mal à saúde física e mental, dizem psicólogos

Além de ansiedade e depressão, a falta de intimidade pode trazer sintomas como queda do sistema imunológico e piora de dores crônicas

Ficar sem sexo durante longos períodos não apenas é frustrante, mas pode trazer prejuízos sérios ao seu bem-estar. Três terapeutas sexuais e psicólogos explicaram ao Insider quais são os sintomas que já detectaram em pessoas que não experimentam nenhum contato sexual por meses. Os efeitos vão de ansiedade aumentada e insônia até queda da imunidade.

De acordo com Rachel Needle, psicóloga e codiretora do Modern Sex Therapy Institute, fazer sexo pode ser positivo para a saúde física e mental do indivíduo. Ajuda a dormir melhor, diminui a dor, reduz o estresse, acalma a ansiedade e a depressão.

Esses benefícios são tão importantes que as pessoas que não podem fazer sexo com um parceiro deveriam se masturbar e ter orgasmos dessa maneira. “O orgasmo libera endorfinas, o que ajuda a diminuir o estresse, pelo menos temporariamente, e a trazer sentimentos positivos, que nos deixam mais felizes”, diz Rachel.

Pessoas que ficam meses sem ter intimidade com outro ser humano podem desenvolver abstinência de contato físico, o que pode provocar queda no sistema imunológico e aumentar níveis de depressão e ansiedade, além de piorar dores crônicas.

“Quando alguém que está acostumado a fazer sexo experimenta a falta de intimidade, os prejuízos são mentais, emocionais e físicos: sentimentos de isolamento, insegurança, baixa autoestima e muito mais”, diz Dulcinea Pitagora, uma psicoterapeuta baseada em Nova York.

Além da intimidade física, sexo pode ser muito importante para pessoas que estão tentando criar um sentimento de pertencimento, como integrantes da comunidade LGBTQIA+ ou poliamorosos, por exemplo. “Eu acho que, especificamente no caso das pessoas queer, é muito difícil ficar fisicamente isolado das nossas comunidades e famílias escolhidas”, diz a/o psicóloga/o Susannah Hyland. “Ainda mais em comunidades trans, onde há uma dose extra de camaradagem, validação, conexão e identificação, seja na amizade, seja no amor ou no sexo.”

Época Negócios

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