Em 2022, Saúde de C. Mourão emitiu R$ 40,5 mil em multas por negligência em relação ao combate a dengue
Atualmente a cidade tem confirmados um caso de febre Chikungunya e sete casos de dengue, doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti.
O montante de R$ 40.505,00 foi emitido em multas em 2022 pela Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde por negligência de moradores em relação aos cuidados com a dengue. A maioria das multas foi para proprietários de imóveis residenciais que, mesmo notificados, não tomaram providências para eliminar água parada de recipientes.
Em 2023, já foram notificados 415 imóveis e somente nos meses de fevereiro e março já foram emitidas mais 10 multas. As notificações são feitas pelos agentes de endemias e o prazo é de cinco dias para o cidadão regularizar a situação. Expirado esse prazo e o problema persistir, a Vigilância Sanitária é acionada para emissão da multa.
O valor da multa é definido pelo Código de Saúde e varia de R$ 140,00 a R$ 1.400,00 (infrações leves), R$ 1.401,00 a R$ 7 mil (infrações graves) e de R$ 7.001,00 a R$ 14 mil para infrações gravíssimas. “Nosso foco não é multar. Trabalhamos para mudar a consciência das pessoas, mas infelizmente há casos que não resta alternativa”, esclarece a gerente de Vigilância em Saúde, Teresa Cristina Bocardi Villar.
Atualmente Campo Mourão tem confirmados um caso de febre Chikungunya e sete casos de dengue, doenças transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti. O mais recente Levantamento de Índice Rápido (LIRA), detectou um índice geral de infestação de 10,76 por cento. O índice aceitável pelo Ministério da Saúde é de no máximo um por cento.
Esse índice deixa Campo Mourão em alto risco de epidemia de dengue. As localidades em situação mais crítica, ou seja, índice de infestação mais alta, são: Indianápolis (25%); Novo Horizonte (25%); jardim Paulino (Europa, parque Industrial), 23,08%; São Francisco, (20,69%); Ipê (Damasco, Fernandes), 20,51%; e Alvorada (Bandeirantes, Piacentini, Primavera), 20%.
