A vítima solicitou ajuda da PM por meio de um aplicativo de mensagens
A Polícia Militar (PM) de Goioerê, a 73,1 km de Campo Mourão, resgatou uma psicóloga que estava sendo mantida há dois dias em cárcere privado. A mulher contou que sofria agressões físicas e, frequentemente, sob ameaças do companheiro, era obrigada a ingerir remédios que a deixavam dopada.
Por meio de um aplicativo, ela enviou uma mensagem ao número privado de um policial e relatou que precisava de ajuda, pois sofria agressões, estava trancada e era dopada com remédios pelo homem.
No texto, a mulher alertou que, se um policial aparecesse com farda, o companheiro iria matá-la, já que tinha uma arma dentro de casa. Por este motivo, ela solicitou a presença de uma mulher que não estivesse utilizando a farda da PM e que, para não levantar suspeitas do agressor, a policial tratasse sobre uma consulta psicológica.
A partir do pedido de ajuda, a Polícia Militar acionou equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e dos profissionais da Rotam para realizar as negociações. Ao avistar as equipes, a vítima conseguiu sair do local e a polícia abordou o homem, que foi detido.
Dentro da residência foram encontrados dois canivetes que, de acordo com a mulher, eram usados para frequentes ameaças, remédios que seriam utilizados para dopar a vítima e um celular. A mulher foi encaminhada a uma unidade de saúde e o homem autuado em flagrante por violência doméstica e cárcere privado.
RIC Mais
