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Cientistas encontram cidade perdida em floresta na Guatemala

Centros religiosos, construções e dutos de água na cidade secreta foram localizados com o LIDAR

O laser LIDAR (Light Detection and Ranging)  fez mais uma fascinante descoberta escondida sobre as florestas. O dispositivo identificou uma cidade Maia até então desconhecida na Guatemala e agora um novo estudo trouxe mais detalhes.

A área gigante corresponde a mais de 1600 metros quadrados e contém mais de mil assentamentos. O local teria sido ocupado pelos Maias entre o período de 1.100 e 250 aC.

A pesquisa foi feita por um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos e França e publicada pela Universidade de Cambridge. O laser identificou edifícios, templos religiosos, centros cerimoniais, quadras esportivas e outras construções do período na cidade.

Análise do Lidar da região (Imagem: Divulgação)

Cidade Maia escondida na floresta

Existem ainda indícios da existência de sistemas de coleta de água e drenagem, o que mostra a complexidade da população que residia na cidade. Esse mesmo tipo de estrutura já foi localizada em outros assentamentos dos povos maias.

“Muitos desses assentamentos demonstram uma relação política/social/geográfica com outros assentamentos próximos, o que resultou na consolidação de pelo menos 417 cidades, vilas e vilas antigas com limites identificáveis”, diz um trecho do estudo.

O sistema LIDAR permite que os cientistas mapeiem florestas densas vendo através da copa das árvores. Outras cidades já foram achadas usando o recurso. A tecnologia óptica de identificação remota mede propriedades da luz refletida de modo a obter a distância e/ou outra informação a respeito de um determinado objeto distante.

“A magnitude do trabalho na construção de enormes plataformas, palácios, represas, calçadas e pirâmides que datam dos períodos pré-clássico médio e tardio em todo o MCKB sugere um poder para organizar milhares de trabalhadores e especialistas”, finaliza o estudo.

Quando falta humildade em reconhecer ignorância sobre determinados assuntos internos como por ex. vazamento de senha por funcionários de órgãos públicos, dá-se o nome de ataque hacker, apenas para dar nome aos bois. Haverá transparência nessa investigação? Saberemos os nomes dos envolvidos após apuração? Creio que cairá de novo na esperança do esquecimento, até que surja outro fato “inconcebível”.

Via: Olhar Digital (com ScienceAlert)

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