Menino de 2 anos sobrevive após ser parcialmente engolido por hipopótamo
Não é em vão que o hipopótamo atingiu o quarto lugar na nossa lista de animais mais perigosos do mundo. Recentemente, um deles engoliu parcialmente um menino de 2 anos de idade chamado Iga Paul, de Uganda. Apesar do susto, que ocorreu na última sexta-feira (16), a criança sobreviveu.
O caso aconteceu a 800 metros das margens do Lago Eduardo (também chamado de Eduardo Nianza ou Rutanzige), localizado no Rifte Albertino, na fronteira entre a República Democrática do Congo e Uganda, poucos quilômetros ao sul da Linha do Equador.
Conforme aponta o comunicado elaborado pela polícia local, o garoto brincava na área externa de sua casa, quando o hipopótamo o agarrou pela cabeça e engoliu metade de seu corpo. Um morador das proximidades chamado Chrispas Bagonza percebeu e começou a atirar pedras no animal, com a intenção de afugentá-lo.
“Foi necessária a bravura de Bagonza, que estava por perto, para salvar a vítima depois de apedrejar o hipopótamo e o assustar, fazendo com que ele soltasse o menino de sua boca”, consta no comunicado.
Depois do ocorrido, o menino precisou ser levado à emergência, por conta de ferimentos nas mãos. O paciente recebeu tratamento para as feridas e ainda tomou o imunizante contra a raiva (uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda), mas já recebeu alta.
O hipopótamo é um animal perigoso?
Diferente do que se pode pensar, o hipopótamo é um dos animais mais perigosos. Por muito tempo, a espécie foi considerada das mais mortais da África, para se ter uma ideia. Esses animais são conhecidos por serem agressivos com os humanos, e estão por trás da morte de aproximadamente 500 pessoas por ano.
“Embora o hipopótamo tenha voltado assustado para o lago, todos os residentes próximos a santuários e habitats de animais devem saber que os animais selvagens são muito perigosos. Instintivamente, os animais selvagens veem os humanos como uma ameaça e qualquer interação pode levá-los a agir de forma estranha ou agressiva”, conclui o comunicado das autoridades de Uganda.