Boas práticas ambientais dão ao Paraná reconhecimento nacional em sustentabilidade
Em 2022, o Paraná conquistou o 1º lugar no Prêmio Braztoa de Sustentabilidade pela promoção do turismo sustentável em unidades de conservação, e o 2º lugar no Prêmio A3P com o projeto Poliniza Paraná. O título de mais sustentável do país veio do Ranking de Competitividade dos Estados.
Premiações e título de mais sustentável do País reconhecem o trabalho do Paraná em prol da conservação do meio ambiente a adesão a boas práticas relacionadas à mitigação dos efeitos causados pelas mudanças climáticas. As políticas públicas nesta área são conduzidas pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
Em 2022, o Paraná conquistou pela segunda vez consecutiva, o título de mais sustentável do país, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados. Além disso, recebeu dois importantes prêmios, inovadores, por projetos desenvolvidos em prol do cuidado com a biodiversidade: o Prêmio Braztoa Sustentabilidade 2022 e o Prêmio A3P.
O Prêmio Braztoa Sustentabilidade é o mais importante reconhecimento em turismo sustentável do Brasil. O vencedor foi o projeto Parques Paraná, responsável por estimular a visitação sustentável nas Unidades de Conservação (UC) do Estado. A premiação é promovida pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, com apoio do Ministério do Turismo.
“O projeto é dividido em quatro linhas: Uso Público e Turismo, Paraná Aventura, Parque Escola e Voluntariado. O objetivo é um convívio consciente da população com o meio ambiente”, explica o diretor de Políticas Ambientais da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.
O Braztoa tem como objetivo incentivar, reconhecer e dar visibilidade a iniciativas que se destaquem como as melhores práticas no turismo nacional. A premiação conta com o apoio de empresas do setor e com a aprovação de importantes organizações, como a ONU, por meio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, e o Ministério do Turismo.
O outro reconhecimento se deu pelo projeto Poliniza Paraná, com o qual o Estado conquistou o 2º lugar no 9º Prêmio A3P, do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública, do Ministério do Meio Ambiente. Por meio do projeto são instaladas colmeias para criação de abelhas nativas sem ferrão em Parques Urbanos (espaços construídos para corrigir locais com erosão e em áreas de fundo de vale nos municípios).
O objetivo é promover a conservação da biodiversidade com o importante papel da polinização, que garante maior qualidade e produtividade de frutos e grãos. O Poliniza Paraná é, também, um dos meios de se alcançar as metas definidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), principalmente relacionado ao objetivo 15 – Vida Terrestre.
ADESÕES PELO CLIMA – O Paraná é signatário, desde o ano passado, das Campanhas da Organização das Nações Unidas “Race to Zero” e “Race to Resilience”. São iniciativas que buscam reunir uma comunidade em prol de um futuro saudável, resiliente e com zero emissão de carbono. O objetivo é evitar ameaças futuras, criar empregos decentes e desbloquear um crescimento inclusivo e sustentável do mundo.
“A estruturação e implementação de políticas ambientais não é um desafio fácil. Temos muitas adesões nacionais e internacionais, mas operacionalizar isso é muito difícil”, explica o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza.
O Paraná também é vinculado à Coalisão Under2, a maior rede global de governos estaduais e regionais compromissados com a redução de emissões pactuada no Acordo de Paris. Além disso, reafirmando a adesão à conservação da biodiversidade, com a recuperação dos ecossistemas e com a sustentabilidade, o Governo do Paraná aderiu à Declaração de Edimburgo, documento que busca mobilizar governos locais de todo o mundo para contribuir com a negociação do Novo Marco Global para a Biodiversidade Pós-2020.
Ainda na busca por coordenar os desafios socioambientais do Estado, o Comitê ESG do Paraná foi o primeiro a unir a iniciativa privada e o poder público em busca da cooperação entre seus representantes. As práticas ESG (ambiental, social e governança) passaram a fazer parte do Selo Clima Paraná deste ano, que reconhece os inventários de emissão de CO2 das empresas.
O secretário Everton Souza destaca que o trabalho do setor produtivo e o cuidado com o meio ambiente têm que andar lado a lado. “Não existe desenvolvimento sem sustentabilidade. É fundamental esse tripé da sustentabilidade, de agir na área econômica permitindo o desenvolvimento; na área ambiental, fazendo pagamentos por serviços ecossistêmicos; e promover os benefícios sociais decorrentes dessa política de gestão, premiada por terceiros”, afirma Souza.
O Paraná também integra o Regions4, uma voz global dos governos regionais (estados, regiões e províncias) perante as negociações da ONU, iniciativas da União Europeia e discussões globais nas áreas de mudanças climáticas, biodiversidade e desenvolvimento sustentável. O Estado também faz parte da RegionsWithNature, uma iniciativa da Regions4 que apoia os governos regionais e subnacionais e outras partes interessadas para melhorar a restauração de ecossistemas, conservação da biodiversidade e soluções baseadas na natureza em suas regiões.
Fonte: AEN