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Soja volta a subir nesta 6ª em Chicago

As altas refletem, em partes, notícias vindas da China de que o relaxamento das medidas de severa contenção ao Covid-19 na China começou.

O complexo soja sobe forte nesta manhã de sexta-feira (11) na Bolsa de Chicago, com altas de mais de 1,5% entre os futuros do grão, do farelo e do óleo. Perto de 8h15 (horário de Brasília), as cotações da soja em grão subiam de 24,50 a 29,75 pontos nos principais vencimentos, recuperando-se do tombo que tomou ontem. Assim, o janeiro tinha US$ 14,48 e o maio, US$ 14,58 por bushel.

As altas refletem, em partes, notícias vindas da China de que o relaxamento das medidas de severa contenção ao Covid-19 na China começou.

“Apesar de todos os alertas do órgão de Saúde na China (NHC), o relaxamento das medidas do covid-zero finalmente começou. No sábado passado o NHC disse para as pessoas se prepararem para a intensificação das medidas conforme o inverno se aproxima. Mas o comunicado geral é de redução das medidas como: fim da multa sobre as áreas que trouxerem casos positivos para a China; redução do período de quarentena de viajantes de fora da China de 7 dias para 5 dias e depois mais 3 dias em casa; fim do rastreamento “por tabela”; agora só há duas classificações quanto ao risco de contágio – alto e baixo”, explica Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.

Assim, não sobem só os futuros do complexo soja, como milho e trigo ainda na CBOT, as soft commodities em Nova York, além do petróleo, com ganhos de mais de 3% tanto no brent, quanto no WTI nesta sexta.

Além da China, ainda no macrocenário, os traders permanecem atentos às eleições nos Estados Unidos, onde os republicanos avançam para a liderança da Câmara dos Deputados, enquanto no Senado segue o empate e a disputa acirrada.

Do mesmo modo, os traders monitoram ainda as notícias que partem do Brasil, em especial o comportamento do dólar – que ontem disparou mais de 4%, ao lado de uma despencada de mais de 3% do Ibovespa – depois das últimas declarações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em especial sobre o “desdém” do petista sobre o teto de gastos e as questões fiscais.

Entre os fundamentos, permanece a atenção sobre o clima na América do Sul, a logística melhorando nos EUA, a demanda chinesa e a possiblidade de uma nova rodada do “dólar soja” na Argentina.

Fonte: Notícias Agrícolas

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