Inflação: saiba como ela afeta seu orçamento e como amenizar esse efeito
A inflação é um índice usado para monitorar o preço da maioria dos bens e serviços destinados aos consumidores. Quando a maioria das categorias tem aumento de preços, causa uma alta na inflação
Essa variação é medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), através de dois índices de preços criados pela instituição: o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O objetivo de ambos é acompanhar a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidas pela população. Para isso, também se considera o peso que cada item representa no orçamento das famílias, e não apenas o valor em si do mesmo.
De acordo com o site do IBGE, é realizado um levantamento mensal em 13 áreas urbanas do País, de, aproximadamente, 430 mil preços em 30 mil locais. O preço de cada produto é comparado com o do mês anterior, resultando num único valor que reflete a variação geral de preços ao consumidor no período.
Por que é importante acompanhar a inflação?
As categorias medidas na inflação incluem itens que estão presentes no cotidiano de todos, por exemplo: alimentos, remédios, serviços ou até mesmo o seu aluguel. É exatamente por isso que é importante ficar de olho nesse índice.
Desta forma, caso não seja acompanhada de um reajuste de salários, a inflação alta faz com que o seu dinheiro perca poder de compra. Ou seja, com o mesmo dinheiro de um mês, você compra bem menos item no mês seguinte.
Por isso, tanto governo quanto o mercado estão sempre atentos a esse dado para poder reajustar o salário de maneira que se mantenha seu poder de compra, assim como tomar medidas possíveis para controlar os preços.
Vale lembrar que o aumento de preços não ocorre da mesma forma para todas as categorias. No mesmo período, os remédios podem ficar muito mais caros, enquanto o tomate pode ficar mais barato, por exemplo.
Além disso, este tema não é tão simples, visto que a inflação é um importante indicador e se ela ficar negativa, ou seja, se ocorrer a deflação, também pode ser prejudicial e indicar que a economia do país pode estar em crise.
Como se proteger dos efeitos da inflação alta?
Na gestão das finanças pessoais, a melhor maneira de se beneficiar de uma possível alta da inflação é investindo em ativos que são atrelados a ela, como por exemplo o Tesouro IPCA+ ( que rende uma taxa prefixada de juros mais a variação deste índice), e também em empresas que possuem serviços que se beneficiam com a variação da inflação.
Para quem ainda não pode investir, uma atitude indicada é sempre pesquisar e comparar preços antes de efetivar uma compra. Com essa iniciativa, é possível economizar valores significativos.
E, seu negócio? Como proteger?
Separamos 4 dicas de iniciativas a serem implementadas para que seu negócio passe por períodos de inflação alta de forma mais leve. São elas:
- Corte gastos não essenciais e diminua a quantidade das despesas essenciais.
- Renegocie contratos que você já acordou para condições mais favoráveis.
- Busque novas oportunidades de crescimento para conquistar novos clientes e mercados.
- Mantenha seus compromissos em dia, para evitar os juros. Se necessário, contrate empréstimos com juros baixos e condições que você consiga arcar, como por exemplo, a modalidade de empréstimo com garantia de imóvel.
Conclusão
A inflação alta é um fator que interfere diretamente nos preços de grande parte dos itens que utilizamos no nosso dia a dia e consequentemente na nossa qualidade de vida.
Assim, é preciso ficar de olho nesse índice e tomar iniciativas, como economizar e pesquisar preços, para que ele infle o menos possível os seus gastos mensais, ou da sua empresa, caso você tenha uma.