Padrasto que espancou menino com ajuda da mãe é encontrado morto; mulher foi presa [FOTOS]
Homem quebrou oito costelas da criança, que também fraturou um braço. Mãe da criança foi localizada e presa
A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (5/10) que o padrasto que espancou o enteado de 4 anos foi encontrado morto em São Vicente, no litoral do estado.
O caso de violência doméstica envolvendo o menino é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Vicente. A criança teve oito costelas e um braço fraturados.
Segundo a Polícia Civil, o padrasto, identificado como Julian, foi encontrado na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no bairro Parque das Bandeiras. Devido às marcas de tiro no tórax, no olho direito e nas mãos, chegou-se a conclusão que o homem foi assassinado.
Agora, a Delegacia de Investigações Gerais de Praia Grande volta as investigações para a morte de Julian. Detalhes serão preservados, pois o caso segue em segredo de Justiça por se tratar de um crime envolvendo um menor de idade.
O menino de 4 anos saiu da UTI pediátrica da Santa de Casa de Santos nessa terça-feira (4/10) e segue internado em enfermaria, ainda sem previsão de alta. Do Metrópoles
Mãe foi presa
A Polícia Civil em São Vicente, no litoral de São Paulo, prendeu, na noite desta quarta-feira (5), a mulher suspeita de agredir brutalmente o próprio filho, de quatro anos, junto com o companheiro.
Conforme apurado pelo produtor Luiz Linna, da TV Tribuna, emissora afiliada à TV Globo na Baixada Santista e Vale do Ribeira, a mulher fugiu após o crime e havia se escondido, nos últimos dias, na cidade de Itanhaém, que também fica na Baixada Santista. Ela foi encontrada por policiais do 2º DP de São Vicente, na casa de familiares, e não resistiu à prisão. A reportagem tenta localizar a defesa da suspeita.
O g1 teve acesso ao pedido de prisão, que diz que a mãe do menino, identificada como Julia Cristina Pereira, seria a responsável por agredi-lo junto ao seu companheiro e padrasto da criança, que, segundo informações da polícia, foi assassinado por conta das agressões.
No mandado de prisão, o juiz pontua que “há fortes indícios da autoria dos crimes pela averiguada [mãe], em especial pelas declarações das Conselheiras Tutelares, filmagens e relatório de investigação policial”. Segundo as autoridades, o crime supostamente cometido pela mãe “é gravíssimo” e, por isso, ela deve ser encontrada imediatamente.
Além disso, o Ministério Público ponderou que “a forma como o crime foi praticado, bem como seus motivos, denotam que Júlia é uma pessoa de índole violenta e perigosa, capaz de agredir de forma cruel o próprio filho, criança em tenra idade”. Por isso, segundo o documento, a prisão é necessária para evitar a “reiteração dessas supostas práticas lesivas”. Do G1
Com Metrópoles e G1