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Londrinense é suspeito de matar esposa e filha no Japão e voltar ao Brasil

O brasileiro está foragido e nenhum advogado em seu nome se apresentou às autoridades brasileiras ou japonesas

Um brasileiro é suspeito de ter assassinado a mulher de 29 anos e a filha de três anos no Japão e fugido de volta para o Brasil, informaram as autoridades japonesas. O caso ocorreu entre os dias 20 e 21 de agosto, em um conjunto habitacional no bairro de Higashi, na cidade de Sakai.

A polícia da província de Osaka divulgou imagens de Anderson Robson Barbosa, 33, natural de Londrina (PR), apontado como o principal suspeito do crime. De acordo com o jornal japonês The Mainichi, a organização está considerando registrá-lo como foragido internacional.

Manami Aramaki, 29, e Lily, 3, morreram após serem esfaqueadas no peito e no pescoço no apartamento em que moravam. Na sala, onde estavam os corpos das vítimas, a polícia encontrou uma faca de cozinha manchada de sangue.

A morte foi descoberta depois que o pai de Manami chamou a polícia no dia 24 de agosto, dizendo que não conseguia entrar em contato com a filha ou marido dela desde o dia 22 de agosto.

A polícia acredita que Barbosa tenha fugido de volta para o Brasil após o crime.

Segundo uma fonte ouvida pelo jornal japonês, Barbosa ligou para o local onde trabalhava duas vezes no dia 22 de agosto afirmando haver se machucado após um acidente de bicicleta. Na ocasião, ele ainda pediu uma licença de duas semanas. Desde então, ele não foi mais visto.

Por meio de imagens de câmeras de segurança, a polícia identificou que o brasileiro pegou um trem na manhã do dia 21 de agosto.

Ele teria passado um tempo em Nanba, em Osaka, e depois comprado uma passagem de avião retornando ao Brasil. As investigações confirmaram que Barbosa embarcou no Aeroporto Internacional de Narita, ao leste de Tóquio, na noite seguinte.

De acordo com o jornal japonês, Barbosa e Manami estavam casados há cerca de três anos e moravam no apartamento onde ocorreu o crime há dois meses.

O brasileiro está foragido e nenhum advogado em seu nome se apresentou às autoridades brasileiras ou japonesas.

Da Folhapress

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