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Pelo 2º mês, Brasil contrata mais do que demite

Panorama foi divulgado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quinta

Pelo segundo mês consecutivo, o Brasil contratou mais do que demitiu. Contudo, o salário médio de admissão segue caindo ao longo de 2022.

O panorama foi divulgado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nesta quinta-feira (28/7).

O Brasil contabilizou 277.944 vagas de emprego com carteira assinada criadas em junho de 2022. No total, o número de admissões no mês foi de 1.898.876, enquanto as demissões somaram 1.620.932.

O saldo resultante é positivo, mas inferior aos 310.036 empregos criados em junho de 2021. No ano, junho foi o segundo mês com mais vagas criadas, só superado por fevereiro. Maio vem logo atrás, com 274 mil vagas, seguido de abril, com 199 mil.

Primeiro semestre

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, no primeiro semestre foram criados 1.334.791 postos de trabalho, resultado inferior ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2021, o Brasil teve 1.478.997 vagas de emprego.

O setor que mais contribuiu para a criação de empregos foi o de serviços, com 788,5 mil vagas criadas. A recuperação econômica desse setor vem forte neste ano estimulada pela reabertura da economia depois da pandemia.

Em segundo lugar, o setor industrial teve 215,8 mil vagas. Já a construção foi responsável pela abertura de mais 184,7 mil; a agropecuária por mais 84 mil; e o comércio por 61,7 mil.

Enquanto isso, a trajetória do salário médio de admissão vem sendo reduzido ao longo do ano. Em janeiro, chegou a R$ 2.006,15, caiu para R$ 1.930,74 em fevereiro e vem variando nesse patamar desde então. Em junho, chegou a R$ 1.922,77.

Expectativa

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), divulgado na quarta-feira (27/7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra incremento na perspectiva de contratação foi de 7%, com 77,2% dos tomadores de decisão no varejo afirmando que pretendem ampliar o quadro de funcionários dos estabelecimentos.

As expectativas são positivas para a segunda metade do ano, apesar dos desafios econômicos, como inflação e juros elevados, já que concentra as datas mais relevantes para o setor.

Neste cenário, a confiança do grupo de lojistas de artigos de vestuário, tecidos, acessórios e calçados atingiu 131,6 pontos, crescimento de 1,4% em relação a junho e de 38% na comparação com julho de 2021.

Do Metrópoles

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