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Uso de máscaras ajuda na prevenção de síndromes respiratórias, reforça Saúde

No Paraná, o uso não é obrigatório, mas há uma recomendação sobre excepcionalidades onde o uso é indispensável, como em situações com aglomerações de pessoas, acesso e atendimento em unidades de saúde e por pessoas elencadas como grupos de risco.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a recomendação da utilização de máscaras em ambientes fechados e situações de risco, embora o uso não seja obrigatório, e alerta para a importância da continuidade da vacinação, principalmente com o aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), como Covid-19 e Influenza.

“Observamos um aumento no número de casos de síndromes gripais e, embora esse crescimento já fosse esperado pela queda na temperatura e a proximidade do inverno, é preciso manter os cuidados básicos, como a utilização de máscaras em determinadas ocasiões e, principalmente, a vacinação contra essas doenças. A vacinação tem evitado o agravamento da Covid-19 e da gripe”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A não obrigatoriedade do uso de máscaras está na Resolução Sesa nº 243/2022 , publicada há quase dois meses. O documento salienta que a utilização da máscara é uma recomendação, mas orienta sobre excepcionalidades onde o uso é indispensável, como em situações com aglomerações de pessoas, acesso e atendimento em unidades de saúde e por pessoas elencadas como grupos de risco.

“A não obrigatoriedade do uso não significa que a máscara passou a ser inutilizável. Desde o início a Sesa tem recomendado o uso em situações excepcionais e por mais de um ano a população pode comprovar a efetividade do uso deste acessório que tanto nos poupou da infecção pelo vírus da Covid-19”, afirmou o secretário.

DADOS – Dados desta segunda-feira (23) mostram que em maio o Paraná registra pouco mais de 49 mil casos de Covid-19, um aumento de quase 80% comparado a abril, quando o Estado somou 27,4 mil diagnósticos positivos. O número de óbitos é menor: 76 em maio e 102 em abril.

O Informe Epidemiológico da Influenza, divulgado uma vez por mês, também apresenta um aumento considerável. No dia 6 de abril, o documento somava 680 casos de Síndrome Gripal nas Unidades Sentinela, sendo que 159 eram por Influenza e 521 por outros vírus (incluindo a Covid-19). Já no último dia 11, os casos somaram 1.005 diagnósticos, sendo 195 por Influenza e 810 por outros vírus.

VACINAÇÃO – Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, o Estado aplicou mais de 25 milhões de vacinas contra a Covid-19. Até agora, 89% da população paranaense já tomou a primeira dose (D1) ou a dose única (DU), 81% registram a segunda dose (D2) ou DU e 42% possuem terceira dose ou primeira dose de reforço (DR). Segundo os dados da Sesa, mais de 1,3 milhão de pessoas não retornaram para tomar a D2 e 4,3 milhões são considerados “faltosos” para a DR.

“A população precisa se conscientizar da importância da completude do esquema vacinal. Quem tomou a primeira dose deve retornar para a segunda aplicação e em seguida para a dose de reforço, assim como quem tomou a segunda dose não deve desconsiderar a terceira aplicação”, reforçou o secretário.

Já com relação à Influenza, o Ministério da Saúde estima que 4,3 milhões de pessoas elencadas como grupos prioritários devem tomar o imunizante no Paraná. A campanha deste ano iniciou no dia 4 de abril e registra, segundo o último levantamento da Sesa, 1.067.412 vacinas aplicadas. A meta é atingir 90% do público-alvo e a vacinação deve se estender até o dia 3 de junho.

“O Paraná sempre foi referência em cobertura vacinal, principalmente da gripe. Contamos com a colaboração dessas pessoas que estão listadas como prioritárias para que se vacinem e evitem o agravamento dessa doença, que assim como as demais, pode levar a morte”, acrescentou Neves.

AEN

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