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Morre policial baleado durante ataque de quadrilha em Guarapuava; Ricieri Chagas era natural de C. Mourão

Após permanecer seis dias internado, o cabo da Polícia Militar do Paraná (PMPR) Ricieri Chagas, de 48 anos, teve a morte cerebral confirmada na tarde deste sábado (23). O policial foi baleado na cabeça durante a ação de uma quadrilha que tentou roubar uma transportadora de valores entre a noite de domingo (17) e a madrugada da última segunda-feira (18) em Guarapuava, na região central do Paraná. Além dele, outras duas pessoas ficaram feridas.

Em nota, a Polícia Militar lamentou a perda e prestou uma homenagem ao policial. Ele era natural de Campo Mourão e ingressou na corporação em 26 de setembro de 1995. Chagas deixa a esposa e um casal de filhos. “Teve uma carreira exemplar e extremamente operacional. É reconhecido em todo o país por ter brilhantemente representado a PMPR na Força Nacional. Ostentava com honra o brevê do CCDC (Curso de Controle de Distúrbios Civis) em seu peito. Honrou com todas as suas forças o seu juramento: devotar-me inteiramente ao serviço do Estado e da minha Pátria cuja honra, integridade e instituições defenderei com o sacrifício da própria vida. Sua marca registrada sempre foi o amor à profissão. Era uma referência dentre os policiais do CHOQUE e seu legado para sempre será lembrado”, diz a mensagem divulgada pela PM.

O governador do Paraná, Ratinho Junior, também emitiu um comunicado lamentando a morte do policial. “É com muito pesar que recebemos a confirmação da morte deste valente integrante da Polícia Militar do Paraná. O cabo Ricieri foi atingido enquanto defendia a população paranaense, à serviço da polícia, e jamais será esquecido por esse ato de bravura. Meus sentimentos à família. Que Deus receba esse valoroso homem”, afirmou o governador.

Na sexta-feira (22), quase uma semana após os ataques criminosos ocorridos durante o feriado da Páscoa em Guarapuava, na região central do Paraná, o governo estadual anunciou que vai reforçar a força-tarefa responsável pelas investigações. Um grupo especializado, de Curitiba, se juntará ao grupo a partir de segunda-feira (25). Até o momento nenhum suspeito foi preso.

Com Gazeta do Povo

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