Jovem volta a ser preso por fingir passar mal para não pagar conta em bar
Homem de 28 anos foi solto na semana passada por suspeita de aplicar o mesmo golpe em Goiânia. Desta vez, ele agiu em Palmas
Depois de ficar preso durante três dias por fingir mal-estar para não pagar uma conta de R$ 6,2 mil em um bar da capital de Goiás, Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, voltou a ser detido na quinta-feira (21/4) suspeito de praticar o mesmo golpe em um restaurante em Palmas (TO). Desta vez, ele, que é barman, consumiu mais de R$ 5,2 mil em produtos e serviços e se recusou a pagar a conta.
Na semana passada, a juíza Maria Antônia de Faria, da Justiça de Goiás, determinou que ele ficasse longe de bares, prostíbulos e locais de má fama para não praticar novos calotes. Na ocasião, a magistrada concedeu a liberdade ao homem sem o pagamento de fiança, por entender que o barman não tem condições de arcar com o valor da conta. Ele também é suspeito de aplicar o golpe Brasil afora.
Desconfiança
No entanto, Ruan voltou a ser preso em um restaurante que fica na Praia da Graciosa, um dos principais pontos turísticos de Palmas. De acordo com a Polícia Militar (PM), os atendentes do estabelecimento começaram a desconfiar do suspeito no momento em que ele começou a dividir os produtos com outras pessoas.
O cupom fiscal mostra que Ruan consumiu produtos de alto custo, como três garrafas de bebidas. Duas delas custam R$ 1,4 mil e uma, R$ 1,5 mil.
A assessoria do estabelecimento informou ao G1 Tocantins que, logo após a conta atingir o valor de R$ 5 mil, foi decidido pedir o pagamento parcial para continuar servindo a mesa. No entanto, conforme acrescentou, Ruan agiu do mesmo modo que havia feito em um bar de Goiânia.
Ele admitiu o crime ao ser preso pela Polícia Militar e, em seguida, foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil. Depois de prestar informações na delegacia, os policiais o encaminharam para Casa de Prisão Provisória de Palmas.
O Metrópoles não encontrou contato da defesa de Ruan até o momento em que publicou este texto, mas o espaço segue aberto para manifestações.