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Campo Mourão entra em epidemia de dengue e decreta calamidade pública

Com 308 casos de dengue confirmados oficialmente nesta terça-feira (19), o município de Campo Mourão entrou em situação de epidemia da doença, que se configura com a confirmação de 300 casos por 100 mil habitantes. Por isso, nesta quarta-feira (20), será publicado decreto que declara estado de calamidade pública no município. A Secretaria Estadual de Saúde também declarou situação de epidemia no Paraná.

“Pelo aumento no número de casos a cada semana a gente já previa que entraríamos em situação de epidemia ainda no mês de abril. Infelizmente não estamos tendo a devida colaboração de boa parte da população, mesmo com todo o trabalho de campo e campanhas de orientação”, lamentou o secretário municipal de Saúde, Sérgio Henrique dos Santos.

Ele lembra que a UPA tem ficado lotada, o que aumenta o tempo de espera, assim como nos hospitais lotados e unidades de saúde. “O poder público não tem como dar conta se cada um não fizer sua parte”, reforça o secretário, ao lembrar que o mosquito Aedes aegypti se desenvolve na água parada.

As equipes de Endemias têm realizado uma série de ações de combate a dengue, especialmente nos bairros com maiores índices de infestação. Além de eliminação de focos, os agentes notificam moradores reincidentes, que têm prazo para tomarem providências, caso contrário serão multados.

EPIDEMIA – Epidemia é a manifestação coletiva de uma doença que rapidamente se espalha, por contágio direto ou indireto, até atingir um grande número de pessoas em um determinado território e que depois se extingue após um período. Em situação de calamidade, o município pode adotar ações de combate e prevenção, inclusive com contratação temporária de pessoal.

Entre 2019 e 2020, o Paraná enfrentou uma das piores epidemias de dengue da sua história, desde que começou a ser monitorada, em 1991. O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é causador também de outras doenças chamadas de arboviroses, caso da zika e chikungunya.

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