O Magazine Luiza lançou, nesta quarta-feira (23), o Compra Junto, uma ferramenta do SuperApp da rede varejista que funciona como uma rede social de descontos. Nela, os clientes criam grupos de interesse por certos produtos e podem compartilhar links das ofertas com seus contatos. Se houver a devida adesão de pessoas ao desconto, ele é liberado aos participantes do grupo.
O objetivo é atingir um determinado volume de compras para liberar os descontos agressivos, que podem variar de 10% a 60%. “O cliente se torna um divulgador da oferta para que o grupo seja formado e a compra finalizada”, diz Vinícius Porto, diretor de experiência do cliente do Magalu. “É quase um passatempo para o consumidor, uma caça às recompensas.”
O Compra Junto segue a tendência do social commerce, que une a dinâmica das redes sociais ao consumo. Na entrevista de divulgação da ferramenta do Magalu, Porto citou como inspiração o Pinduoduo, que usa a mesma tática e é considerado hoje o maior rival do Alibaba, com usuários ativos mensais na ordem 740 milhões, segundo noticiou o TechCrunch em dezembro.
Segundo Porto, os e-commerces tradicionais usam uma navegação orientada a buscas: ou seja, o consumidor procura o que deseja comprar. No formato de rede social, o cliente navega entre as ofertas e é surpreendido por elas.
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Como funciona o Compra Junto do Magazine Luiza
As ofertas do Compra Junto são postadas com um tempo de duração e uma meta de pessoas interessadas nos produtos. É preciso atingir o número mínimo de itens vendidos para alcançar o desconto proposto pela loja. O sistema do Magalu reserva o valor no cartão de crédito de cada cliente até o grupo ser formado. Os pagamentos só são finalizados quando o grupo é fechado com sucesso.
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Caso não atinja a meta de produtos vendidos, os valores são estornados. Segundo Porto, o miniapp do Compra Junto oferecerá todas as categorias de produtos e faixas de preços, incluindo tanto o estoque próprio do Magazine Luiza quanto das lojas terceiras do marketplace. A escolha dos produtos a entrar na ferramenta nova dependerá de três fatores: da relação com a rede de fornecedores, os que apresentarem uma demanda crescente e os que a empresa terá, segundo Porto, “curiosidade de testar”.
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(Imagem: Reprodução/Captura de Tela/Canaltech)
Os produtos serão entregues para todo o Brasil por meio da estrutura de entregas da Magalu ou podem ser retirados em uma das quase 1.500 lojas da rede física. No futuro, o sistema vai contar com geolocalização, o que ajudará a reduzir o tempo e o custo da entrega.
Do CanalTech
