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Homem que vivia com identidade de outro havia 40 anos é descoberto ao se vacinar contra a Covid-19

Um homem que fugiu do serviço militar e viveu sob uma identidade roubada por mais de 40 anos foi condenado à prisão na segunda-feira (21/3). Graças a uma vacina contra a Covid-19.

Jerry Leon Blankenship, de 65 anos, escondeu o seu verdadeiro nome de quase todos, incluindo sua namorada, com quem se relaciona há 30 anos e que é a mãe dos seus três filhos, de acordo com registros do tribunal.

A história começa em 1976, quando Jerry Leon se alistou na Marinha dos EUA. Após o treinamento básico, ele desertou para evitar o serviço militar futuro, de acordo com o Departamento de Justiça. O americano, natural do Tennessee, assumiu a identidade de outro indivíduo e estabeleceu uma nova vida sob nome (e documentos) roubado em Newport, no mesmo estado.

De acordo com a investigação, Jerry Leon roubou a identidade por sugestão da sua então esposa, que estava em uma batalha pela custódia dos filhos na época, com os quais ele não tinha contato. Ele passou a se apresentar como Randy Clark e mudou de cidade, assumindo uma nova vida.

Jerry Leon não se divorciou até se envolver com uma das filhas da ex-esposa. Os dois foram morar juntos e montaram uma empresa de reparos domésticos.

Desde 2005, o americano obteve três carteiras de motorista fraudulentas em nome de Randy Clark.

O crime foi descoberto neste mês, quando Jerry Leon foi a uma farmácia da rede Walgreens em Newport tomar vacina contra a Covid-19.

“A vítima real (Randy Clark) foi notificada da vacinação que ela não havia recebido”, afirmou a Promotoria no processo. “Uma câmera de segurança da farmácia mostrou que Blankenship era a pessoa que havia obtido a vacina em nome da vítima”, acrescentou.

“Embora tenha sido uma surpresa para todos nós quando descobrimos que ele foi preso e por que, isso não muda quem ele é como pessoa. Papai sempre foi um homem incrível, fiel, atencioso e honesto (menos o nome). Ele é um cidadão excepcional”, disse uma das filhas em carta, segundo o “Charlotte Observer”.

O fraudador foi condenado a 2 anos e 1 mês de prisão.

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